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Marcondes nega manobra e tenta reunificar PSC

O ex-senador Marcondes Gadelha, presidente do diretório regional do PSC na Paraíba, refutou, hoje, acusações do médico Ítalo Kumamoto de que teria agido de forma autoritária, manobrando para que ele não fosse candidato a vice na chapa do tucano Cícero Lucena e conduzindo o partido a se compor com a candidatura do deputado Luciano Cartaxo, do PT. Marcondes salientou que todas as decisões durante o processo interno de debates foram tomadas de forma democrática e acusou Ítalo de ter criado uma “saia justa” por ter decidido retirar sua postulação faltando 48 horas para a convenção homologatória. Diante desse tumulto, conforme Marcondes,  ele acionou as Executivas nacional e municipal do PSC. O partido ficou dividido entre três opções de apoio: a Cícero Lucena (PSDB), José Maranhão (PMDB) e Luciano Cartaxo (PT).
 
 

Numa entrevista concedida ao programa “Polêmica Paraíba”, da rádio 101 FM, do Sistema Paraíba de Comunicação, Marcondes salientou que não há legalidade na ata registrando a candidatura de Ítalo, uma vez que a direção municipal, presidida por Rômulo Soares de Lima, já havia sido destituída. Há uma nova comissão provisória, que, na versão de Marcondes, ficou habilitada a sacramentar a coligação e lavrar a ata final e conta com o apoio da nacional, que tem poder superior. Em aparte a Marcondes, por telefone, no mesmo programa, Ítalo Kumamoto revelou que não pretende polemizar com o ex-senador e que até prova em contrário continua sendo o vice de Cícero Lucena. “Só uma decisão final da Justiça é que pode impedir minha inclusão na chapa de Cícero Lucena”, ressaltou Kumamoto, salientando que procurou fazer o melhor pelo partido, mas, infelizmente, os fatos não corresponderam a essa expectativa. “O que me conforta, em tudo isso, é que não passei por cima de ninguém. Se não der certo, não tem problemas. Volto à vida normal, como profissional da medicina. Fico no aguardo da decisão judicial”, acrescentou.
 
 

Marcondes confirmou as versões de que foi convidado por Cícero Lucena a integrar a sua chapa, mas rejeitou o convite porque tinha um compromisso com a postulação de Kumamoto. “Tenho a consciência tranquila porque lutei até à última hora por um desfecho consensual e de acordo com a orientação da Executiva nacional. Ninguém tem o direito de dizer que desconhece a Lei porque a resolução da Executiva nacional foi enviada para todas as instâncias do PSC”, prosseguiu o ex-senador. Conforme o seu relato, no curso da campanha, alguns companheiros de partido contestaram a candidatura de Ítalo, alegando que o médico não se comportava na condição de candidato, e lhe sugeriram que o processo fosse zerado, com a indicação de outro nome para a cabeça de chapa ou para a vice, em aliança com outro partido. “Se doutor Ítalo tivesse renunciado quinze dias antes, ele teria proporcionado ao PSC lançar candidatura própria, mas ele se recusou a tanto”, acentuou. Concluiu fazendo um apelo aos companheiros de partido para que voltem ao seio da legenda, principalmente os postulantes a vereador, dando a sua palavra de que não haverá punição. “Estamos de mãos estendidas para a conciliação, dentro do que foi fixado pela direção nacional, já que faltaram argumentos convincentes baseados na razão para um consenso interno”, proclamou. 
 

 

 

LANA CAPRINA               
 

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