Lula recebeu a notícia sobre a parceria celebrada entre Marina Silva e Eduardo Campos no sítio de sua propriedade, no interior de São Paulo. De acordo com o relato de testemunhas, pronunciou um comentário curto no tamanho e enorme no significado: “Isso é um soco no fígado.”
Ex-ministro e amigo de Lula, Eduardo Campos tentou avisá-lo antecipadamente sobre a novidade. Autorizado por Marina, telefonou. O aparelho fixo do apartamento da família Silva em São Bernardo não respondeu. O celular de Lula emitiu uma mensagem de “fora da área de serviço.”
Para Lula, Campos tornou-se uma ameaça real
Como todo mundo, Lula surpreendeu-se com a parceria firmada entre seus ex-ministros Eduardo Campos e Marina Silva. Numa primeira avaliação, feita em privado, considerou que a candidatura presidencial do PSB subiu de patamar, tornando-se uma ameaça efetiva aos planos reeleitorais de Dilma Rousseff. Uma ameaça que tende a crescer na proporção direta do tempo de propaganda no rádio e na televisão que Eduardo Campos for capaz de amealhar.
Conforme relato feito ao blog, Lula e parte da cúpula do PT passaram ruminar duas preocupações. Antes, equipavam-se para tentar reeditar o velho Fla-Flu do PT versus PSDB, e liquidar a disputa no primeiro turno. Agora, receiam que o tônico de Marina, além de potencializar o “risco” de segundo turno, empurre Eduardo Campos para essa fase. Estima-se que ele seria um adversário mais duro de roer do que o tucano Aécio Neves.
Nos próximos dias, o petismo fará pesquisas (quantitativa e qualitativa) para aferir o potencial da parceria e esboçar uma reação. Dá-se de barato que a irritação de Marina com o PT e o governo fará de Eduardo Campos um candidato de timbre crescentemente oposicionista. Uma novidade que o petismo ainda não sabe muito bem como vai administrar.
Por mal dos pecados, a conjuntura se moveu no mesmo final de semana em que foi veiculada a entrevista do marqueteiro João Santana ao repórter Luiz Maklouf Carvalho. Uma “antropofagia de anões”, disse o escultor da imagem de Dilma, levará os antagonistas da presidente a “se comer lá embaixo”, levando-a a “planar no Olimpo”.
No dizer desse João Santana autossuficiente que veio à luz horas antes da formalização da parceria entre os “anões” da Rede e do PSB, o presidenciável “que menos crescerá, ao contrário do que ele próprio pensa, é justamente Eduardo Campos.”
Blog Josias- UOL
Em entrevista na noite de ontem (16), ao programa 60 Minutos, do Sistema Arapuan de…
Uma decisão ontem (16), do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu…
Em decisão da justiça paraibana, por meio de júri popular, foram condenadora na noite de…
O lançamento da pré-candidatura a prefeito de Campina Grande do deputado estadual Inácio Falcão (PCdoB)…
O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) utilizou suas redes sociais para esclarecer recentes rumores…
Na tarde desta quarta-feira (15), o deputado estadual Fábio Ramalho reconheceu em uma entrevista ao…