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Lula contra a polícia do RJ

Lula disse que a operação policial no Rio de Janeiro foi uma “matança”. Segundo o dicionário Aurélio, a palavra “matança” significa extermínio de muitas pessoas. A acusação de Lula é que a polícia do RJ cometeu um tipo de abate coletivo de pessoas. Essa fala revela duas coisas:

Em primeiro lugar, ao afirmar que a polícia do RJ – que agia para cumprir mandados judiciais quando foi atacada criminosamente – cometeu um tipo de “extermínio”, Lula criminaliza uma instituição de Estado e policiais que cumpriam seu dever.

A fala é grave porque Lula sugere que a polícia agiu de forma criminosa deliberadamente. De forma literal, Lula sugeriu que os policiais agiram como criminosos. Eu imagino o que deve ter pensado os familiares dos policiais mortos no confronto quando ouviram essa fala. Onde estão as palavras de lamento pelos policiais vitimados pelos criminosos?!?!

Em segundo lugar, parte da esquerda tem um problema crônico no enfrentamento da criminalidade. Lula ecoa uma tradição que condena severamente a polícia, enquanto fala de direitos humanos apenas para os manos.

Para cumprir o que diz Romanos 13 – manutenção da ordem pelo poder da espada –, é preciso, antes de qualquer coisa, discernir com clareza quem são os criminosos e quem está do lado da justiça. Ora, se um governante não consegue nem discernir esse aspecto, não é possível nem começar a discutir sobre segurança pública e combate à criminalidade.


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