Categorias: Política

Lula admite dificuldade em acabar com violência no Rio e chama criminosos de anormais

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que não é possível acabar de forma rápida com a violência no Rio de Janeiro. Para ele, se fosse assim, o problema não estaria perdurando por mais de 30 anos. Mencionando dificuldade para combater o narcotráfico na cidade, Lula ressaltou que os criminosos são “pessoas anormais”.

“Quando você está lidando com gente anormal, e o bandido é anormal, nós somos o normal. Um bandido não é normal. Achar que é fácil enfrentar uma quadrilha organizada é ilusão, é difícil, é preciso investimento na inteligência”, afirmou, depois de inaugurar obras na Vila Olímpica da Mangueira.

A presença do narcotráfico em comunidades carentes tirou o romantismo das favelas cariocas, destacou Lula, ao lembrar que esses locais sempre foram citados por sua ligação com o samba. O presidente defendeu um combate duro ao crime organizado.

“Hoje o narcotráfico é uma realidade, e com ele, não tem poema. É, efetivamente, prender aqueles que estão tirando a liberdade das pessoas que querem trabalhar honestamente, e que significam 99,9% da população do Rio”, disse.

A recente guerra entre quadrilhas rivais do tráfico de drogas, que culminou na queda de um helicóptero da PM (Polícia Militar) passa ao resto do mundo uma ideia errada sobre a cidade, afirmou o presidente. Para Lula, a violência não é exclusividade do Rio, e ocorre em todo o Brasil. No Rio, porém, a repercussão dos fatos é muito maior, avaliou.

Lula frisou que “o governo federal tem obrigação moral, política e ética de cuidar de forma especial do Rio”. Para o presidente, o Rio perdeu espaço ao deixar de ser capital. Após isso, acrescentou, houve um desmonte do Estado e a proliferação de comunidades cada vez mais pobres.

“Foi um conjunto de prejuízos ao Rio de Janeiro que a gente não reparou ainda”, observou.

O presidente disse ainda que seria irresponsabilidade atribuir a questão da violência apenas ao governo do Rio. “Não sou daqueles que só aparece para comer na hora que o prato está feito. Sou daqueles que ajudo a fazer o prato”.

 

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