A criação da federação partidária entre União Brasil e PP, batizada de União Progressista, promete alterar de forma significativa o tabuleiro político em alguns estados brasileiros, incluindo a Paraíba. De acordo com matéria da Folha, o novo bloco, que nasce com a maior bancada da Câmara dos Deputados e força expressiva no Senado, terá impacto direto nas articulações para a sucessão estadual em 2026.
Na Paraíba, o acordo nacional deve colocar frente a frente dois dos principais nomes em ascensão: o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), que assumirá o comando do Executivo estadual no caso de João Azevêdo (PSB) deixar o cargo para disputar o Senado, e o senador Efraim Filho (União Brasil), apoiado pelo clã Bolsonaro e pelo PL. Ambos são cotados para a disputa pelo Governo da Paraíba.
Porém, ainda segundo a Folha, a definição sobre quem comandará a federação no estado só ocorrerá em abril do próximo ano, após avaliação da direção nacional sobre qual dos dois estará mais forte no cenário político. Essa disputa interna é considerada uma das mais complexas do país, dada a rivalidade política entre os grupos locais.
Além disso, a aliança reforça o poder das duas legendas, que agora somam maior tempo de propaganda eleitoral e acesso ampliado aos fundos partidário e eleitoral. O desafio será conciliar interesses locais sem comprometer o discurso nacional.
Enquanto Lucas Ribeiro herda o peso da sucessão estadual, Efraim Filho aposta no apoio da direita e em sua articulação em Brasília para se consolidar como candidato. A disputa pelo comando da União Progressista na Paraíba, portanto, tende a ser decisiva para definir os rumos da eleição estadual de 2026.
PB Agora








