Categorias: Política

LAGOA: foco da denúncia, auxiliar de Cartaxo age para provar isenção

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Depois de virar foco da denúncia que investiga os indícios de desvios milionários na obra de Revitalização da Lagoa, do Parque Solon de Lucena, em João Pessoa, o secretário de Infraestrutura da gestão municipal, Cássio Andrade, não acatou totalmente, mas começa a aderir aos conselhos da oposição, sobre fornecer uma delação premiada e acabar podendo ser responsabilizado sozinho no escândalo que é investigado tanto pela Controladoria Geral da União, quanto pela Polícia Federal.

O gestor avisou, nesta quinta-feira (29), que vai abrir o sigilo fiscal e bancário para comprovar que não engordou sua conta bancária com dinheiro ilícito nem se beneficiou pessoalmente de algum modo da obra de revitalização do Parque Solon de Lucena (Lagoa). Nesta manhã ele entregou todos os dados à Polícia Federal.

“Forneci todo o sigilo, meu e da minha esposa, para que, de forma transparente, a gente possa contribuir e tenha a elucidação desse caso”, disse.

A decisão também acontece na mesma semana que o prefeito Luciano Cartaxo (PSD) fez publicar no Semanário Oficial da prefeitura a criação de uma comissão para investigar servidores e auxiliares da gestão e apurar eventuais responsabilidades encontradas pela CGU e pela Polícia Federal no tocante a obra da Lagoa, se eximindo de responsabilidade e atribuindo a terceiros possíveis envolvimentos.

O secretário, que tem a esposa como funcionária da Caixa Econômica Federal, e que na época da obra era responsável por um setor que liberava recursos, e ainda um concunhado, marido da irmã da esposa, que trabalha na COMPECC – empresa que venceu a licitação – é apontado como membro de um tráfico de influência que, para oposição, é relacionada ao desvio milionário apontados nos laudos da Polícia Federal.

O vereador Bruno Farias, no entanto, reagiu, a disse que nunca suspeitou que o secretário tivesse se beneficiado de recursos, já que ele é apenas um cumpridor de ordens.

“Sinceramente, apesar de ser o responsável técnico pela obra e ter parentes em postos-chaves da PMJP, da Gigov-JP e da empresa Compecc, eu nunca acreditei que os R$ 6 milhões foram parar no bolso do secretário Cássio Andrade. Ele sempre foi um cumpridor de ordens do Prefeito Cartaxo. Ademais, dinheiro de superfaturamento, de propina e de corrupção não deixa recibo, nem transita pelas contas bancárias. Agora, de uma coisa eu tenho certeza: mais do que nunca, João Pessoa pode ficar tranquila, pois a Polícia Federal está muito próxima de revelar quem robou o dinheiro do povo, declarou.


PB Agora

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