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Justiça “penhora” casa de Dirceu para cobrir dívida

O Tribunal de Justiça de São Paulo mandou à penhora a casa do ex-ministro José Dirceu. Está assentada num condomínio elegante de Vinhedo (SP).

 

Deseja-se utilizar o imóvel para saldar uma dívida judicial atribuída a Dirceu. Coisa de R$ 120 mil.

 

Deve-se a revelação da novidade ao repórter Ricardo Feltrin. Ele conta que a sentença é nova, mas o processo é antigo. Arrasta-se há 20 anos, desde 1989.

 

É querela de uma época em que Dirceu, um aguerrido deputado estadual, era estilingue, não vidraça. Movia processos, não era processado.

 

Pois bem, esse Dirceu de ontem decidira patrocinar uma ação popular contra o governo paulista de Orestes Quércia (1987-1990).

 

Na ação, Dirceu questionara a compra de três dezenas de caminhões, feita pela Secretaria de Segurança da gestão Quércia.

 

Julga daqui, recorre dali, Dirceu perdeu a parada. Amargou derrotas na primeira e na segunda instância do Judiciário.

 

O diabo é que, ao longo do processo, houve a necessidade de contratar os bons préstimos de um perito judicial. A coisa não saiu de graça.

 

E é Dirceu quem vai ter de pagar a conta, estimada em R$ 120 mil. Daí a penhora da casa.

 

O doutor Luiz Carlos Bueno de Aguiar, advogado de Dirceu, diz que vai recorrer. Quer salvar a casa e livrar o cliente da dívida.

 

“Não vou permitir que a única casa em nome do ex-ministro seja penhorada para pagar uma dívida que está prescrita”.

 

São mesmo tortuosos os caminhos do destino. Neste processo, nascido na fase estilingue, Dirceu pede a prescrição.

 

No processo do mensalão, da fase vidraça, Dirceu não pede, porque ficaria feio. Mas é sério candidato ao mesmo benefício da prescrição.

 

 

UOL

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