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João evita criar expectativas para o PT; Bruno vê Lula como página virada

Após a troca de farpas públicas no tocante a forma como lidar para combater o avanço da pandemia na Paraíba, em especial em Campina Grande, o governador João Azevêdo (Cidadania) e o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) também divergiram no tocante ao futuro do ex-presidente Lula (PT), diante da anulação das condenações do petista e de sua eventual elegibilidade para 2022.

O governador João Azevêdo, por exemplo, fez uma defesa e comemorou a decisão do ministro Edson Fachin em zerar o jogo dos julgamentos que acarretaram na condenação do ex-presidente. Todavia, sobre a possibilidade de estar alinhado ao PT, no mesmo palanque, nas eleições de 2022, João evitou avançar na expectativa do grupo, porém não negou. Ele lembrou, no entanto, que o momento é de combater a pandemia e não de se tratar sobre política e articulações.

Enquanto isso, o prefeito de Campina Grande vê o ex-presidente Lula (PT) como uma página da história que já foi lida, avaliada e descartada pelo povo através do recado das urnas.

“A própria população tem dado sua opinião, sobretudo nas urnas. O povo tem dado uma demonstração clara que alguns tipos de conduta são reprováveis, a exemplo de João Pessoa. Há algum tempo algumas pessoas achavam que candidatos eram imbatíveis e a urna terminou mostrando o resultado fático. Então esses mitos naturalmente se desconstroem com o tempo quando passam pela avaliação das pessoas. Eu acho que o próprio Brasil já tem avaliado isso. Eu não acredito que a gente vá voltar uma página da história não”, emendou.

ENTENDA

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou na última segunda-feira ( 8) todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato.

Com a decisão, o ex-presidente Lula recupera os direitos políticos e volta a ser elegível para disputar a presidência da República nas eleições de 2022.

Conforme publicação no portal G1, a decisão de Fachin não necessita de referendo do plenário do STF, a não ser que o próprio ministro decida remeter o caso para julgamento dos demais ministros. Se houver recurso — a PGR já anunciou que recorrerá — aí, sim, o plenário terá de julgar.

Ao decidir sobre pedido de habeas corpus da defesa de Lula impetrado em novembro do ano passado, Fachin declarou a incompetência da Justiça Federal do Paraná para julgar quatro ações — as do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e duas ações relacionadas ao Instituto Lula.

PB Agora

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