Diante do novo pacote de barreiras tarifárias imposto pelos Estados Unidos, já apelidado de “tarifaço” e previsto para iniciar no próximo dia 1º, o governador da Paraíba, João Azevêdo, integra a articulação emergencial liderada pelo Consórcio Nordeste com o Governo Federal para proteger os setores produtivos da região. A medida busca evitar prejuízos à economia e ao emprego, especialmente em estados como a Paraíba, onde cadeias como a têxtil, calçadista e agroindustrial podem ser diretamente impactadas.
As novas tarifas norte-americanas afetam de forma sensível atividades estratégicas do Nordeste, incluindo fruticultura, apicultura, setor metalmecânico e indústria automotiva. Na Paraíba, o impacto pode atingir principalmente pequenos e médios negócios, cooperativas e arranjos produtivos locais, muitos deles voltados à exportação e geração de emprego no interior do estado.
A articulação envolve a APEXBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. O Consórcio Nordeste já iniciou um mapeamento técnico detalhado dos impactos por estado e por setor, incluindo perdas econômicas e os principais produtos atingidos pelas medidas dos EUA.
A proposta é buscar novos mercados internacionais, reforçar a presença dos produtos nordestinos no exterior e garantir que a região não seja penalizada pelas disputas comerciais globais.
Nos dias 5 e 6 de agosto, João Azevêdo se reunirá com os demais governadores do Nordeste e o presidente Lula, em Brasília, para alinhar estratégias e fortalecer o enfrentamento ao tarifaço. A agenda inclui participação no Conselhão, Assembleia Geral do Consórcio Nordeste e reunião no Palácio do Planalto com o presidente Lula, o vice-presidente Alckmin e a ministra Gleisi Hoffmann.
PB Agora








