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Imprensa nacional deixa Zé Maranhão mais uma vez fora da lista dos cotados para ministério de Dilma

Imprensa nacional deixa Zé Maranhão mais uma vez fora da lista dos cotados para ministério de Dilma; paraibano está cada vez mais longe da Esplanada

Com a aproximação da posse da nova presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), tudo leva a crer que Maranhão (PMDB) não conseguirá emplacar seu nome entre a equipe de auxiliares da petista. É o que vem deixando claro a imprensa nacional, que, a cada vez que que noticia uma nova leva de nomes especulados, sequer cota o nome do paraibano.

Desta vez quem deixou de fora o governador da Paraíba da lista de prováveis “felizardos” foi o portal R7. Salientando exclusivamente os espaços que vêm sendo direcionados ao PSB (de Ricardo Coutinho) e ao próprio partido de Maranhão, o jornal ao menos cogita uma provável indicação para cargos de menor expressão.

O mais intrigante é que o próprio texto deixa claro que não é apenas uma falta de interesse da presidente Dilma não ter Maranhão como auxiliar, mas da própria cúpula de seu partido. Destaca o texto que Michell Temer (presidente do PMDB e vice-presidente eleito) vem batalhando para emplacar líderes da legenda no grupo do novo governo, no entanto não cita que José Maranhão é um dos defendidos pelo ainda deputado federal.

O primeiro “golpe” sofrido por Maranhão se deu na última semana, ao ver o cobiçado posto de Ministro da Integração Nacional ser dado ao ex-prefeito de Petrolina, Fernando Bezerra Coelho que, por ironia do destino, é do partido do seu rival político, Ricardo Coutinho.

Leia a matéria na íntegra

O PMDB e o PSB avançaram mais um pouco nesta terça-feira (7) para emplacar nomes do partido no ministério da presidente eleita Dilma Rousseff (PT). O primeiro, do vice Michel Temer, já conseguiu garantir cinco pastas até agora. E o segundo deve indicar dois ministros: o da Integração Nacional e o dos Portos.

O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), anunciou que o nome que vai ocupar o Ministério da Previdência é o do senador Garibaldi Alves Filho (RN). Na divisão de ministérios, o PMDB ficará, ainda, com as pastas de Minas e Energia, onde reassumirá o senador Edison Lobão (MA), e da Agricultura, com a manutenção do ministro Wagner Rossi.

Além disso, o PMDB também comandará o Ministério do Turismo. O vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB-SP) deverá indicar o ex-governador do Rio de Janeiro Moreira Franco para a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) da Presidência da República, que terá seu poder reforçado com a transferência do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). A Defesa, que deve continuar nas mãos de Nelson Jobim, do PMDB, não entra na conta do partido como sexta vaga porque a escolha é atribuída a Dilma.

Ministérios do PSB

Com Lula, o PSB tem a Secretaria de Portos, que tem status de ministério, e a pasta de Ciência e Tecnologia. Devido ao crescimento de sua bancada na Câmara e ao número de Estados governados pelo partido e ao fato de Ciro Gomes ter desistido de concorrer à Presidência, o PSB reivindica uma participação maior no governo Dilma.

Agora, com Dilma, retomará essa pasta, mas vai abrir mão do Ministério de Ciência e Tecnologia, que deve ficar nas mãos do petista Aloizio Mercadante. A troca interessa ao partido, que ficará com um ministério de maior porte e com grande influência no Nordeste, onde está a maioria dos governadores da legenda.

Na Integração Nacional, o novo ministro deve ser o atual secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB). A indicação dele foi levada a Dilma pelo governador do Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, de quem Coelho é secretário estadual. Já para os Portos, o nome ainda está sendo definido.

Também nesta terça-feira (7), ficou confirmado que o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT-MG) aceitou o convite e deve ser o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Confirmados

Os nomes já confirmados para integrar o futuro governo são os do deputado federal Antônio Palocci, que assumirá a Casa Civil; José Eduardo Cardozo, que comandará o Ministério da Justiça; Gilberto Carvalho, que irá chefiar a Secretaria-Geral da Presidência; Guido Mantega, que permanece na Fazenda; Miriam Belchior, que assume o Planejamento e coordenará o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento); e Alexandre Tombini, promovido a presidente do Banco Central.

R7: PMDB e PSB lançam novos nomes para Dilma definir ministérios do novo governo

 

PB Agora

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