Categorias: Política

Imprensa nacional aponta que comando de Hugo Motta à frente da Câmara contraria expectativas do governo e apoio a Lula tem leve queda

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O portal de notícias UOL publicou uma reportagem nesta segunda-feira (28), apontando que o comando de Hugo Motta (Republicanos) à frente da presidência da Câmara Federal está contrariando expectativas do aliados do Governo Federal. A matéria de Caio Spechoto também revela que o apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu uma leve queda em relação ao governismo da atual gestão dentro do parlamento nacional.

Segundo o texto, os apoiadores do governo petista aguardavam o fim do mandato de Arthur Lira (PP-AL) e acreditavam que a gestão federal teria vida mais fácil nas votações com Hugo a frente dos trabalhos.

Para alguns deputados de seis partidos da base aliada, que falaram de maneira pública ou reservada, a perda de votos do Executivo se deve muito mais aos movimentos do governo Lula do que ao comportamento do presidente da Câmara.

Grande parte desses parlamentares teria apontado a deterioração geral no clima político, e um deles argumentou que não há grandes dificuldades para o Executivo, apesar da variação dos números.

Já entre os próprios articuladores do governo, a relação com Motta é vista como boa, apesar do estresse pontual com as discussões sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

O bom relacionamento mencionado por esse grupo mais otimista está diretamente ligada a interlocução entre o presidente da Câmara e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT).

De acordo com a taxa de governismo calculada pela Folha com base nas votações da Câmara no primeiro semestre de 2025, os números ficaram ligeiramente abaixo dos resultados dos mesmos períodos em 2023 e 2024, quando o presidente da Casa era Lira.

Neste ano, 66,9% dos deputados votaram de acordo com a orientação dada pelo governo nas votações nominais do plenário. Nos anos anteriores, esses percentuais foram de 68,1%, em 2023, e de 69,2%, em 2024.

Entre os outros pontos que podem ter abalado as relações entre o Palácio e o Congresso, a reportagem cita a demora no pagamento de emendas parlamentares e a ampla coalizão que elegeu Motta, por contar com o apoio de partidos como o PT e PL.

PB Agora

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