A dois dias do início do julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff, 48 dos 81 senadores declaram publicamente que irão votar a favor do afastamento definitivo da petista. Apesar de o número ser menor do que o necessário para que isso ocorra –dois terços do Senado, ou seja, 54 votos–, a tendência hoje é a de que o impeachment seja aprovado.
Dos três senadores paraibanos, apenas do presidente da Comissão de Impeachment Raimundo Lira (PMDB), ainda não declarou publicamente o voto, deixando para revelar sua posição apenas no dia da votação. Líder do PSDB, e um dos defensores do impeachment de Dilma, Cássio Cunha Lima comanda a sua bancada para afastar de vez a petista do Palácio do Planalto. Já o senador José Maranhão (PMDB), também já adiantou que vai manter a sua posição e votar pelo afastamento definitivo de Dilma Rousseff, e, consequentemente, pela permanência de Michel Temmer.
O governo interino de Michel Temer dá esse resultado como certo e conta com 61 votos pela saída da presidente afastada. Apesar de serem favoráveis à saída definitiva de Dilma, alguns parlamentares não querem ainda se pronunciar abertamente.
De acordo com o placar da Folha, nove senadores não querem declarar qual será o posicionamento final. Desses, no entanto, seis votaram favoravelmente à continuidade do processo contra Dilma.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ainda não se posicionou, mas aliados do peemedebista afirmam que ele já indicou que irá votar pelo impeachment de Dilma na etapa final.
Veja a tendência de voto dos senadores
O placar também mostra que quatro senadores se declaram indecisos em relação a seus votos. Todos eles, porém, defenderam a continuidade do processo na última votação, em maio.
Na primeira votação, quando o Senado decidiu abrir o processo, o placar foi de 55 a 22. Na segunda, quando houve o aval para o julgamento, o resultado se ampliou: 59 votos a favor e 21 contrários. Nesta votação o presidente do colegiado o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) se absteve de votar.
A sessão de desfecho do impeachment de Dilma se inicia nesta quinta (25). Os primeiros dois dias serão dedicados a ouvir testemunhas de acusação e defesa. Se for preciso, os senadores trabalharão no fim de semana para concluir esta etapa.
A acusação indicou duas testemunhas, mas já trabalha com a possibilidade de dispensar uma para agilizar o andamento das sessões. Já a defesa indicou as seis pessoas a que tinha direito.
Na segunda-feira (29), Dilma irá pessoalmente ao Senado Federal apresentar a sua defesa. Ela falará pelo tempo que quiser e, quando encerrar, os senadores poderão questioná-la.
Na terça-feira (30), os senadores entrarão na penúltima fase do processo. Advogados da defesa e da acusação se pronunciarão e, em seguida, todos os 81 senadores poderão discursar por 10 minutos cada. A expectativa é a de que os senadores concluam a votação na noite de terça ou na madrugada de quarta (31).
Redação
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