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Imagens impossíveis na Arte da Guerra política – Parte 2

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RECORDAR É VIVER – Ricardo Coutinho (PSB), então recém-eleito prefeito da Capital, cumprimentando o alcaide da época, Cícero Lucena (PSDB), durante encontro no Paço Municipal, em 2004, para tratar da Equipe de Transição, que nunca aconteceu e depois os mesmos dois novamente trocando um aperto de mão em Brasília-DF, com Cícero já sendo senador da República e Ricardo o governador do Estado, sob as vistas do ex-senador democrata Efraim Morais (quando ainda estava no finalzinho do exercício do mandato dele, logo no início de 2011).

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O TEMPO MUDA AS PAISAGENS – Se contar a qualquer pessoa comum sem mostrar as provas, muita gente talvez não acreditaria que Estela Bezerra (PSB) era a principal conselheira administrativa do prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (sem partido), durante o episódio ocorrido na pista do Aeroclube do Bessa, enquanto ele também mantinha conversações com o então governador José Maranhão (PMDB), em pleno palanque oficial do desfile de Sete de Setembro (Dia da Pátria). No final, Estela acabou nos braços de Ricardo Coutinho, o governador socialista da Paraíba (ex-aliado de Agra e Maranhão).

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A MÃO QUE AFAGA É A MESMA QUE APEDREJA – Quem diria – em sã consCiência – que algum dia a conjuntura política colocaria em lados opostos ilustres personagens da administração pública, como Ricardo Coutinho, Luciano Agra, Roseana Meira (secretária municipal de Saúde da Capital) e o próprio José Maranhão? Pois é, o impossível – em política – sempre costuma acontecer, por mais incrível que tudo isso possa parecer.

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JUNTOS, MISTURADOS E DEPOIS SEPARADOS – Antigos aliados, tendo lutado juntos – e vencido – várias batalhas, hoje eles estão trabalhando em sentidos diametralmente divergentes: José Bernardino, Ricardo Coutinho, Luciano Agra, Bira Pereira e Nonato Bandeira. Todos eles já foram integrantes da mesma gestão municipal, durante o primeiro mandato ricardista na Prefeitura Municipal de João Pessoa, mas depois se dispersaram em posturas conflitantes e aparentemente irreconciliáveis, pelo menos a preço de hoje.

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UNIDOS PELA COR, DIVIDIDOS PELO DESEJO – Após terem crido a matiz laranja para simbolizar a união das cores primárias vermelho (do PMDB) e amarelo (do PPS), quando do lançamento da chapa composta pelo então prefeitável Ricardo Coutinho, tendo como seu companheiro na vice da majoritária, Manoel Júnior (em 2004), pela coligação retratada acima, durante entrevista coletiva no dia da eleição vitoriosa, na Antares (agência de propaganda que fez a campanha ricardista naquele ano), José Maranhão desistiu de ficar com Coutinho e procurou o apoio de Cícero Lucena, posteriormente convidado para ser padrinho de casamento da filha do então senador peemedebista.

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SÓ APARÊNCIAS, E NADA MAIS – Duas cenas que – provavelmente – jamais se repetirão, tendo sido o último registro fotográfico dos personagens acima, feito em público: Ricardo Coutinho e Luciano Agra visitando o local das futuras instalações do Mangabeira Shopping Center, ao lado do mega-empresário Roberto Santiago (no centro da imagem, agora no começo deste ano de 2012), bem como Maranhão abraçado com Luciano Cartaxo (PT), na solenidade de posse do ex-deputado estadual Rodrigo Soares como presidente do Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, nos idos de 2010.


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