Categorias: Política

Hugo Motta se reúne com o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, para discutir a anistia e mapear votos

PUBLICIDADE

Por mais uma semana, a oposição entra em campo para articular a anistia aos envolvidos nos ataques do 8 de Janeiro. Na esteira dos protestos de 7 de Setembro, aliados de Jair Bolsonaro (PL) aproveitam a pauta tranquila na Câmara e os holofotes voltados ao STF (Supremo Tribunal Federal) para pressionar Hugo Motta (Republicanos-PB) a destravar a matéria.

Nesta segunda-feira (08), o presidente da Câmara tem reunião prevista com o líder do PL (Partido Liberal), Sóstenes Cavalcante, para discutir a anistia e mapear votos. Motta, com essa discussão, quer mensurar o tamanho apoio à pauta na Casa em cada bancada.

 Motta já pontuou que o ideal é um texto equilibrado que não aborde em nenhum ponto a elegebilidade de Bolsonaro para evitar que o relatório já nasça inconstitucional e fadado ao fracasso.

Embora a oposição pressione pelo avanço da pauta, não há texto definido até o momento e circulam nos bastidores ao menos três versões. Uma das versões torna o ex-presidente elegível nas próximas eleições e garante a anistia a partir de 14 de março de 2019 – data de início do inquérito das fakes news no STF.

O projeto da anistia está parado na Câmara dos Deputados e não teve sequer a urgência levada a plenário. Se tirado da gaveta por Hugo Motta (Republicanos-PB), o projeto precisará tramitar em ambas as casas do Congresso Nacional antes de chegar às mãos de Lula.

Nas últimas semanas, a oposição viu crescer a possibilidade de pautar e aprovar anistia a Jair Bolsonaro ao término do julgamento do ex-presidente no STF. Sinalização do presidente da Câmara reacendeu a esperança dos aliados do ex-presidente.

Hugo Motta, apesar de abrir espaço a essa discussão, não tem indicado que vai pautar a anistia enquanto durar o julgamento de Bolsonaro. “Semana que vem não será nada. Vai ser uma semana mais tranquila para fazermos os diálogos”, explicou Sóstenes a jornalistas na última quinta-feira (4).

Enquanto a oposição busca avançar a anistia na Câmara e articula um novo texto, parlamentares governistas calculam como reverter a medida em um cenário de aprovação.

Congressistas aliados a Lula (PT) antecipam que, caso o Congresso aprove um perdão a Bolsonaro, o presidente vetará.

Caso o chefe do Planalto faça uso da prerrogativa, o Congresso Nacional ainda pode reverter o veto. Governistas, entretanto, consideram que nesse cenário a questão seria judicializada e que, assim, caberia ao STF (Supremo Tribunal Federal) decidir sobre a constitucionalidade da matéria.

Redação

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Servidores do Estado recebem segunda parcela do 13º nesta quarta-feira

O governador João Azevêdo confirmou que a segunda parcela do décimo terceiro salário dos servidores…

8 de dezembro de 2025

Aguinaldo Ribeiro é designado para relatar projeto que prevê corte de benefícios fiscais em 2026

O deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) foi oficialmente designado, nesta segunda-feira (8), pelo presidente da…

8 de dezembro de 2025

Deu na Folha: PT e Hugo Motta vivem momento de tensão e aliança na Paraíba vira ponto de atenção

A repercussão na Folha de S.Paulo nesta segunda-feira destaca que a aliança política na Paraíba,…

8 de dezembro de 2025

JP e CG ofertam mais de 2 mil vagas de emprego na Paraíba nesta semana

Os postos de atendimento ao trabalhador em João Pessoa e Campina Grande iniciam esta semana…

8 de dezembro de 2025

Flávio Bolsonaro diz que preço para desistir de candidatura é ter o pai ‘livre, nas urnas’

Em seu primeiro compromisso público após anunciar a pré-candidatura à Presidência, neste domingo (7), o…

8 de dezembro de 2025

Fantástico reconstrói trajetória de Gerson Machado e expõe falhas do poder público; assista

O programa Fantástico, da Rede Globo, dedicou reportagem especial à história de Gerson Machado, jovem…

8 de dezembro de 2025