Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados e Ton Molina/Fotoarena/Estadão
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou nesta segunda-feira (24) o rompimento da relação institucional com o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias (RJ).
Segundo o parlamentar, a convivência com o líder petista passará a ser estritamente institucional, sem espaço para as articulações políticas que costumam destravar pautas de interesse do Executivo.
A ruptura ocorre em um cenário de tensão elevada após a aprovação do PL Antifacção. O texto, que endurece leis penais, foi alvo de críticas públicas do presidente Lula, que acusou o projeto de enfraquecer o combate ao crime organizado ao retirar competências da Polícia Federal.
Nos bastidores, aliados de Motta relatam que o descontentamento com Lindbergh Farias vinha se acumulando.
O líder do PT é acusado pela cúpula da Câmara de elevar o tom em reuniões de líderes e de atuar de forma intransigente, comportando-se mais como um porta-voz do Planalto do que como um articulador de bancada.
Lideranças da Câmara, confirmam que episódios recentes que envolvem a articulação política de projetos acabou ampliando a tensão entre os parlamentares.
Entre os citados está a decisão de Hugo de escalar Guilherme Derrite para a condução do texto e das negociações sobre o PL antifacções, enviado inicialmente ao Congresso pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Hugo Motta acusou o governo federal de disseminar “falsas narrativas” sobre a proposta.
Pessoas próximas citam ainda o descontentamento do presidente da Câmara sobre uma campanha contra ele nas redes sociais, supostamente articulada por influenciadores ligados ao PT.
Hugo atribui a organização da ofensiva ao líder petista.
Lindbergh Farias usou as redes sociais para rebater as acusações.
“Se há uma crise de confiança, isso tem mais a ver com as escolhas que o próprio Hugo Motta tem feito. Ele que assuma as responsabilidades por suas ações e não venha debitar isso na minha atuação como líder da bancada do PT”, escreveu o deputado.
Entre os temas de atenção está a anistia aos condenados pelo 8 de janeiro. Por pressão da oposição, o tema pode voltar ao debate após a prisão preventiva de Jair Bolsonaro.
Redação com CNN
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