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Hugo Motta pondera papel de Jair Bolsonaro nos atos de 8 de janeiro: “Muito mais de conivência do que de atuação”

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu nessa quarta-feira (15) que o Congresso Nacional analise com equilíbrio e responsabilidade o projeto que propõe a revisão das penas aplicadas aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Em entrevista à GloboNews, Motta destacou a importância de diferenciar os mentores do movimento golpista dos manifestantes que, segundo ele, não tinham plena consciência do que estavam fazendo.

“Tinha, sim, pessoas que queriam dar o golpe. Agora, dizer que todas aquelas pessoas estavam ali organizadas para dar um golpe, eu acho que há um certo exagero nisso. Por isso, defendo o projeto de lei que possa fazer uma revisão [nas penas]”, afirmou.

O parlamentar também reforçou que o texto precisa ser construído em conjunto entre Câmara e Senado, para evitar impasses como o ocorrido com a PEC das Prerrogativas.

“Devemos trabalhar sempre por essa boa convivência entre os poderes Judiciário, Legislativo e Executivo. A ideia desse projeto é justamente nesse sentido”, disse.

Sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado e outros crimes, Hugo Motta adotou tom moderado.

“Ele foi embora do País, ele não estava aqui tramando. Não tem como você dar um golpe estando em outro país”, declarou.

Para o presidente da Câmara, o papel de Bolsonaro nos eventos foi mais de conivência do que de atuação direta.

“Acho que o papel [de Jair Bolsonaro] foi muito mais de conivência do que de atuação. É importante que isso fique bem explicado, para que, no final, não se cometa injustiça com ninguém” concluiu.

PB Agora

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