Imposição do PT e amizade com clã Vital aponta definição na escolha do sucessor de Vené
O jogo só termina quando acaba e até junho do ano que vem, até que se prove o contrário, nada está definido no que diz respeito à escolha do candidato do grupo de Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) para disputar a prefeitura de Campina Grande em 2012. É em cima dessa temática que as cartas do jogo podem surpreender. Desde o ultimo sábado (17), quando o PT bateu o martelo e decidiu lançar candidatura própria na Rainha da Borborema, o nome de mais um postulante começou a ganhar força – trata-se de Alexandre Ameida, presidente municipal do PT de Campina Grande.
A cotação do petista entrou em alta porque o dirigente, além de fazer parte do leque de amigos íntimos do grupo Vital do Rêgo, é pessoa de confiança da gestão Veneziano Vital. Durante o mandato do ‘cabeludo’, Almeida exerceu a titularidade de duas grandes Secretarias municipais, passando pela Secretária de Obras e também pela Secretaria de Planejamento.
Em Campina Grande, especula-se que a aceitação do nome de Almeida ajudaria a manter o PT municipal na base do grupo Vital do Rêgo. O nome do petista caminha para ser consenso entre as bases venezianistas.
Em contato com o PB Agora, um dos aliados de Veneziano, que preferiu o anonimato para não atrapalhar nas articulacoes do ano que vem, admitiu que o nome de Almeida congrega várias qualidades, pois dialoga com todas as vertentes de forma pacífica e consensual. "Ele realmente é um nome forte. Veneziano conhece o seu potencial e deverá ficar balançado no momento de bater o martelo", disse.
Até agora, o PT decidiu que terá candidato próprio e também baixou uma determinação proibindo a aliança com o PMDB no primeiro turno na Rainha da Borborema. Todavia, essa aliança não é totalmente descartada no primeiro turno. Caso Almeida seja escolhido para encabeçar a chapa majoritária, o PT e PMDB poderão estar juntos já no primeiro turno. Em todo o Estado, os petistas se levantem em um único coro: “Agora é a vez do PT”
Márcia Dias
PB Agora