Os senadores aliados ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva derrubaram nesta quarta-feira (21) por nove votos contra quatro a favor na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) os pedidos de depoimento da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e da ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira.
Neste fim de semana a revista Veja afirma em reportagem que Lina encontrou a agenda que confirma a conversa reservada que ela teve com Dilma. O encontro, anotado à mão, teria acontecido no dia 9 de outubro de 2008, no período da manhã, no Palácio do Planalto. A ministra nega que esteve com Lina para pedir rapidez em investigação da Receita contra filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) .
Quem apresentou os requerimentos para convocação de Dilma e convite de Lina foi o líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR), que aproveitou a ausência do presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (GO), da oposição, e a presença da maioria governista. Com esse cenário, foi fácil engavetar os pedidos, votados rapidamente.
Na ausência de Demóstenes, a sessão da CCJ foi presidida por Wellington Salgado (PMDB-MG), aliado do governo, que negou a manobra e disse que esse é um “procedimento regimental”.
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