Governista defende “fifty-fifty” na eleição da Mesa da CMJP

Integrante da base que dá sustentação ao Governo Luciano Cartaxo, o vereador Helton Renê (PC do B), que foi reeleito para mais quatro anos de mandato, defendeu, nesta segunda-feira (14), um rodízio no comando da Mesa Diretora da Câmara Municipal de João Pessoa, com metade do mandato sob o comando do vereador Durval Ferreira, do PP, e a outra metade a cargo do tucano Marcos Vinícius, numa espécie de “fifty-fifty”, ou seja, meio a meio.

Ele lembrou que essa foi a tese levantada pelo vereador Luiz Flávio, do PSDB, e que ele está de acordo.

“Essa tese não foi levantada nem por mim, essa tese foi levantada pelo vereador Luís Flávio, eu apenas acompanhei o pensamento do colega e achei viável um plano de convencimento e de coalizão de interesses para formação da Mesa. Mas se uma parte não quer e a outra parte não quer, o que eu posso fazer. A gente apenas tenta entrar em consenso para que o grupo permaneça unido e irmanados no propósito de melhor atender a Casa Legislativa”, ressaltou.

Renê disse que entende a defesa de Marcos Vinícius, que defende uma renovação total, mas ressalta que a experiência de Durval não pode ser ignorada, assim como a oxigenação com novos comandantes também deve ser respeitada.

“Eu acho que haverá consenso, até porque estamos falando de colegas e amigos dentro de um parlamento. O argumento do tucano não é falho, tem substância, a oxigenação é boa, mas ao questionar a situação será colocado na balança, oxigenação ou experiência, o que é que vai pesar mais dentro de uma administração de uma Casa Legislativa. Essa administração é para a Casa e para os vereadores, é interna, ela reflete apenas no mandato do vereador. Mas eu fico ainda com a postura do bom senso, com a visão de interesses de amigos que estão discutindo em prol da Casa. Marcos é um vereador extremamente experiente e educado e Durval tem a sua história também, então acredito que vão entrar em consenso para atender aos anseios da Casa, e juntos todos vão trabalhar para atender a sociedade. Bom senso se constrói até no ultimo dia das eleições. Não existe eleição garantida para ninguém. O bom senso deve prevalecer, nem que seja firmado no ultimo dia”, arrematou.

A entrevista do parlamentar foi concedida ao programa Rádio Verdade.

PB Agora