O advogado e analista político Gilvan Freire (PMDB) traçou na tarde desta sexta-feira (07), um panorama em torno dos rumos políticos para 2010. Em uma observação bastante perspicaz Freire analisou um avanço na candidatura de Cícero (PSDB), pelo menos em amenizar o suposto euforismo do cassismo em relação a uma aliança de Cássio com o prefeito Ricardo Coutinho (PSB).
Conforme Freire, Cícero ao estabelecer uma pré-candidatura e se lançar em peregrinação pelo interior do Estado pressionou as lideranças do partido a respeitarem a fidelidade partidária. Outro ponto que, conforme Freire, é trabalhado por Cícero, é o fato de que, caso Ricardo Coutinho vença, os partidários do PSDB e aliados não ganharão nada. “Ganhar com Ricardo Coutinho é ganhar e não levar e é essa a tônica de Cícero”, disse.
Freire ainda analisa: “De sessenta dias para cá, à medida que Cícero fez uma resistência política, ele tentou enquadrar os lideres do partido, pois o que cometer infidelidade não poderá disputar pelo partido no próximo pleito”.
Em outra breve observação, Freire considera que apenas três motivos foram os responsáveis por ter nascido em Cícero à vontade de se candidatar ao governo do Estado. A primeira, conforme o analista, é que Cícero não tem nada a perder, já que continuará senador por mais quatro anos; a segunda é que Cícero quer evitar que o Cassismo se entenda com Ricardo Coutinho e a terceira é simplesmente fazer um palanque para o candidato do PSDB, José Serra, na Paraíba em 2010.
A analise do ex-parlamentar foi veiculada na tarde de hoje, durante entrevista ao programa Rádio Verdade do Sistema Arapuan FM.
PB Agora