O convite do prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo (União Brasil) para que o PSB venha a compor a chapa majoritária do grupo na qualidade de vice parece não ter sido bem digerida por alguns aliados. Nesta quarta-feira (05), em entrevista, o deputado estadual George Morais (União Brasil), que é um dos nomes cotados para sucessão municipal, rejeitou a tese de composição com os socialistas na cidade.
“Eu tenho acompanhado as falas do PSB, do PP, dos diversos atores das eleições em Cabedelo e a palavra que eu mais tenho escutado é reciprocidade e na minha opinião a reciprocidade que haverá em 2024 é do povo com a gestão Vitor, ou seja, o reconhecimento da população a administração exitosa que gera resultado para a cidade. Temos uma posição clara de parceria política e administrativa do União Brasil com o prefeito Vitor, confiamos na condução dele nesse processo eleitoral estaremos prontos para colaborar”, disse.
Segundo Vitor Hugo, o grupo governista em Cabedelo está de portas abertas para uma composição com o PSB.
“Tenho certeza que o PSB vê com bons olhos e por que não ele poder participar do pleito somando na majoritária com a gente”, disse Vitor, ontem em entrevista.
George, por sua vez, aproveitou ainda para criticar o que classificou como pressão da executiva estadual do PSB pelo apoio do prefeito Cícero Lucena (Progressistas) a Mersinho Lucena (Progressistas)
“Não deve haver esse atrelamento, essa vinculação, essa cobrança de posição uniforme, são realidades distintas, cada cidade tem sua dinâmica, suas peculiaridades. Nós não tratamos no União Brasil de que Cabedelo faça parte de um grande pacote que envolva João Pessoa, que envolva o estado, de forma alguma. Nós respeitamos a independência do povo”, disse.
PB Agora
