Categorias: Política

Frei Anastácio pede que Incra faça vistoria em fazenda de bambu

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O deputado estadual Frei Anastácio (PT) disse, hoje (10), que o Incra, na Paraíba, precisa realizar vistoria nas terras e na documentação da fazenda Garapu, em Alhandra, que é usada pelo grupo pernambucano João Santo para plantação de bambu destinado a fabricação de celulose. A área, com mais de cinco mil hectares de terras, foi ocupada por 500 famílias que formaram o mais novo acampamento de sem terra do estado.

 

Segundo Frei Anastácio, que foi convidado pelas famílias para visitar a área, os acampados são filhos de assentados da reforma agrária, que querem continuar tirando seu sustento da terra. “As famílias acampadas são dos municípios de Conde, Pitimbu,Alhandra,Caaporã, Pedras de Fogo e Goiana/PE. Elas se instalaram na área e já estão plantando feijão,macaxeira e outras culturas”, disse o deputado.

 

Frei Anastácio relata que em 1976, as terras foram desapropriadas pelo Incra,na grande fazenda Mucatu, que tinha 10.200 hectares. Na época, o Incra assentou 750 famílias, em cinco mil hectares. “O restante da terra não foi assumida pelas famílias. Dessa forma, a empresa Pernambucana de Celulose, João Santo, se apoderou da área para plantar bambu destinado a fabricação de papel. Mas, ninguém sabe como a empresa assumiu essas terras que foram desapropriadas para a reforma agrária. O Incra precisa levantar toda essa situação burocrática, uma vez que famílias sem terra estão reivindicando a área”, disse o deputado.

 

O parlamentar relata que em 1976, as famílias assentadas foram distribuídas da seguinte forma em Pitimbu/Alhandra: assentamentos Mucatu e João Gomes, com 170 famílias ,além de 130 em Andreza I e II; Em Mata de Chica, no Conde, 450 famílias. Nesses assentamentos, hoje vivem mais de 1.500 famílias, entre assentados e agregados, que são filhos, netos e genros.

 

“Com a criação do acampamento Garapu, as famílias querem que o Incra faça a vistoria das terras para a criação de mais um assentamento da reforma agrária, uma vez que a área foi desapropriada desde 1976 para a reforma agrária e não para exploração industrial, como está ocorrendo”, disse.

 

 

 

 

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