O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou afastar o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), do mandado de senador. O parlamentar tucano também é alvo de mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (18).
De acordo com reportagem do jornal O Globo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi gravado pedindo propina de R$ 2 milhões a Joesley Batista, um dos donos do frigorífico JBS. O dinheiro teria sido entregue a um primo do tucano, numa cena filmada pela Polícia Federal.
A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).
Joesley também teria relatado que Guido Mantega era o seu contato com o PT.
O diálogo gravado durou cerca de 30 minutos. Aécio e Joesley se encontraram no dia 24 de março no Hotel Unique, em São Paulo. Quando Aécio citou o nome de Alberto Toron, como o criminalista que o defenderia, não pegou o dono da JBS de surpresa. A menção ao advogado já havia sido feita pela irmã e braço-direito do senador, Andréa Neves. Foi ela a responsável pela primeira abordagem ao empresário, por telefone e via WhatsApp (as trocas de mensagens estão com os procuradores). As investigações, contudo, mostrariam para a PGR que esse não era o verdadeiro objetivo de Aécio.
Redação com G1
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