Fábio Ramalho vê Juliana como peça-chave para 2026 e nega rivalidade: “Campina tem espaço pra todo mundo”

Nos bastidores da oposição paraibana, o nome de Juliana Cunha Lima, esposa do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União) voltou ao centro das articulações. Durante entrevista nesta sexta-feira (13), o presidente estadual do PSDB, deputado Fábio Ramalho, admitiu que Juliana pode assumir qualquer papel nas eleições de 2026 — seja como candidata a deputada estadual, federal ou até compondo uma chapa majoritária como vice-governadora.

“Ela tem capacidade para qualquer missão. Pode ser estadual, pode ser federal, pode ser vice. Mas ninguém é candidato a vice agora. Isso só se define mais adiante, com o desenho da chapa”, frisou Ramalho, ao destacar a força eleitoral e a representatividade do clã Cunha Lima.

Apesar da movimentação natural de nomes, Fábio descartou qualquer desconforto com uma eventual candidatura de Juliana. Ele próprio é pré-candidato à reeleição para a Assembleia Legislativa. “Não atrapalha em nada. Cada um tem sua base, sua história. Campina tem 240 mil eleitores, e quem quiser disputar precisa conquistar seu espaço. Não tem essa de briga”, garantiu.

Para o presidente tucano, a presença de Juliana numa disputa proporcional seria até estratégica, podendo servir como “puxadora de votos” para o partido onde estiver filiada. “Se ela entrar como estadual, vai ter uma grande votação. Isso só fortalece a legenda”, avaliou.

Com tom de naturalidade, Ramalho ainda sinalizou que a oposição fará um cálculo geopolítico para compor sua chapa ao governo: “Vamos precisar ter representação do Sertão, de Campina e da Grande João Pessoa. É assim que se monta um time competitivo.”

Nos bastidores, a avaliação é que Juliana pode surgir como uma carta curinga da oposição — inclusive, se o prefeito Bruno Cunha Lima decidir encerrar seu ciclo na prefeitura mirando vôos mais altos.

Redação