Estudo indica aumento da violência política no 1º semestre de 2022 no Brasil; veja a posição da PB

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Um estudo feito pelo Observatório da Violência Política e Eleitoral, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), publicado recentemente, mostra que houve um aumento de 23% nos casos de violência política no primeiro semestre de 2022 em comparação com o mesmo período de 2020, quando ocorreram as eleições municipais. No levantamento realizado trimestralmente, a Paraíba aparece na sexta posição do ranking de estados brasileiros de casos de violência contra lideranças políticas nos primeiros meses de 2022.

A base para o levantamento são as notícias em veículos de comunicação, que são posteriormente checadas pela equipe de pesquisadores que compõe o Grupo de Investigação Eleitoral (Giel). São consideradas violências desta natureza as cometidas contra lideranças, ameaças, agressões, homicídios, atentados, homicídios de familiar, sequestros e sequestros de familiar.

O aumento já tinha sido registrado desde o primeiro trimestre deste ano, com 113 casos ocorridos – 28% a mais que em 2020. No segundo trimestre, foram 101 ocorrências, totalizando 214 casos no primeiro semestre de 2022. Entre abril e junho de 2022, foram registrados 101 casos de violência contra lideranças políticas, o que significou uma diminuição de 10,6% em relação ao trimestre anterior. No entanto, o segundo trimestre de 2022 foi mais violento em comparação ao mesmo período em 2020 e 2021. Foram registrados casos de violência em 23 estados do país, sendo apenas Alagoas, Acre e Roraima que não registraram episódios. Quanto à natureza da violência, nos últimos três meses foram registrados 37 ocorrências de ameaças, 27 casos de agressão, 19 de homicídios, nove atentados, cinco homicídios de familiares e dois sequestros.

A violência política ganhou ainda mais destaque após o assassinato do tesoureiro do PT, Aloizio Arruda, morto por um apoiador de Jair Bolsonaro (PL), em Foz do Iguaçu. O crime ocorreu enquanto a vítima comemorava o aniversário de 50 anos, no último sábado (9/7), em uma festa temática do ex-presidente Lula. Após o crime, várias frentes estão se mobilizando para evidenciar o perigo eminente que está se formando nesta eleição em torno da incitação ao ódio causado pela polarização.

Da Redação

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