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Especialistas lançam amanhã na UFPB o mapa temático “Gota d’água: cartografia dos rios e corais ameaçados, em JP”

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O Brasil tem 12% da reserva de água doce do mundo, e mais de 70% das reservas hídricas do País se concentram na Amazônia. Devido a essa aparente abundância, muitas vezes, o recurso é tratado com se jamais fosse acabar. Entretanto, a importância da preservação dos rios e nascentes é indiscutível e deveria ser levada mais a sério pelos órgãos públicos é o que aponta o é o mapa temático “Gota d’água: cartografia dos rios e corais ameaçados de João Pessoa”, desenvolvido por uma equipe de professores universitários da Paraíba, com participação de estudantes e dados de publicações nacionais e internacionais.

Nas últimas décadas, o desmatamento de encostas, das matas ciliares e o uso inadequado dos solos tem contribuído para a diminuição dos volumes e da qualidade da água, um bem natural insubstituível na vida do ser humano. Ao analisar os rios Gramame, Jaguaribe e Sanhauá, em João Pessoa, foram constatados problemas como poluição, assoreamento, desmatamento e ocupação irregular da área ribeirinha.

O mapa, que será lançado na próxima terça-feira, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), também traz informações da situação da falésia do Cabo Branco e de corais de algumas praias da orla pessoense. Neste caso, os pesquisadores apontam a erosão, a destruição de áreas verdes, e a má conduta dos turistas nos espaços que abrigam os corais.

Uma das coordenadoras da pesquisa é a professora Letícia Palazzi Perez, do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFPB. Segundo ela, a falta de saneamento básico e da coleta de água pluvial em trechos da capital traz prejuízos para os rios e as praias, poluindo as águas e prejudicando a fauna, a flora e, consequentemente, o homem.

“A falta de conscientização ambiental por parte da população é um problema do Brasil, não apenas de João Pessoa. O poder público não está preocupado em universalizar o saneamento e o sistema de tratamento de esgoto. É preciso se investir em políticas públicas que resolvam a degradação ambiental. A população também tem participação neste processo. As pessoas que passeiam pelas praias precisam, por exemplo, recolher seu lixo”, disse a pesquisadora.

Redação

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