Categorias: Política

Em discurso, Sarney diz não renunciar o cargo

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O discurso que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), deve fazer na sessão desta quarta-feira (5) vai mostrar que ele “é bom de briga”, segundo relatos ao G1 de um conselheiro do peemedebista que acompanhou a elaboração do texto. O assessor também garantiu que Sarney não vai renunciar ao cargo. “Não há possibilidade”, disse.

Sarney programou a sua fala para as 15h, mesmo horário em que o Conselho de Ética tem reuião marcada para analisar quatro ações contra ele e uma contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). A reunião, no entato, pode ser adiada, segundo apuração do G1. O Conselho de Ética tem, ao todo, 11 pedidos de investigação contra o presidente da Casa.

Segundo o assessor, Sarney teria “apanhado calado” durante quatro meses e resolvido, com o discurso desta quarta, “ir para a guerra”.

O presidente do Senado começou a elaborar o texto nesta terça-feira (4), depois de assistir pela televisão de seu gabinete no dia anterior uma sequência de insultos entre os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Fernando Collor (PTB-AL) e Calheiros. Simon discursava pedindo a saída de Sarney da presidência da Casa.

O bate-boca travado na segunda-feira (3) teria motivado Sarney a sair da posição defensiva, segundo o assessor. O discurso desta tarde “vai marcar essa legislatura”, afirmou ao G1 o conselheiro.

Sarney passou a manhã desta quarta revisando o texto. Ele se reuniu no final da noite desta terça com o seu advogado para debater a estratégia a ser adotada nesta quarta.

 

Conselho de Ética

 

Passados 36 dias desde que a primeira denúncia contra Sarney foi protocolada, o presidente do colegiado, Paulo Duque (PMDB-RJ), aliado do presidente da Casa, deve divulgar despachos arquivando sumariamente cinco pedidos nesta quarta. Aliados de Sarney, no entanto, ainda tentam adiar a reunião desta tarde.

Segundo o G1 apurou, serão rejeitadas três denúncias contra Sarney apresentadas pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e duas representações protocoladas pelo PSOL em função dos atos secretos, sendo uma contra o presidente do Senado e outra contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).

G1

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