Categorias: Política

Efraim prega união da oposição, mas lembra: “Veneziano não me apoiou em 2022”

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O senador Efraim Filho (União Brasil) reafirmou nesta sexta-feira (25), durante evento de inauguração da nova sede do PL na Paraíba, que pretende seguir dialogando com lideranças da oposição, mesmo após dar um passo claro ao se colocar como pré-candidato ao Governo do Estado com apoio do PL e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Questionado sobre um possível afastamento de nomes como Pedro Cunha Lima e Veneziano Vital do Rêgo, Efraim evitou falar em rompimentos, mas deixou recados.

“Eu e Pedro temos sintonia. Andamos juntos na Paraíba em 2022 e desde o início deste ano temos dito que ambos temos legitimidade para apresentar nossos nomes. Que possamos, até o prazo adequado, construir uma aliança em torno de quem tiver mais chances de vitória. Hoje eu cumpro uma parte da minha missão, que é trazer o apoio do PL, unificar a direita e avançar com um projeto de oposição. Mas continuarei conversando com o centro e com Pedro. O desejo é de união, como estivemos juntos em 2022, podemos estar em 2026”, disse o senador.

Em relação a Veneziano, o tom foi respeitoso, mas mais incisivo. Efraim lembrou que, nas eleições de 2022, o senador paraibano não o apoiou ao Senado e preferiu declarar voto em Ricardo Coutinho (PT) — algo que, para ele, não impede diálogo institucional, mas deve ser considerado na construção política.

“Veneziano tem oposição a João Azevêdo, tem liberdade de construir seu discurso, e eu respeito isso. Mas cada um tem sua trajetória. Em 2022, ele não votou em mim, votou em Ricardo Coutinho. Ainda assim, no Senado estivemos lado a lado em muitas pautas pela Paraíba. Se ele quiser estar conosco nessa construção, será bem-vindo, mas eu defenderei uma candidatura de direita, enquanto ele terá liberdade para seguir o caminho dele”, afirmou.

Efraim destacou que sua prioridade agora é consolidar o apoio do PL dentro da Federação União Progressista (União Brasil e Progressistas) e seguir dialogando com outras forças da oposição, como Romero Rodrigues, Ruy Carneiro e demais quadros que não fazem parte da base do governador João Azevêdo.

“Essa construção se dará com diálogo. Hoje dei um passo mais claro, mas não um passo de exclusão. Todos os que se opõem a esse modelo de governo têm espaço para contribuir com um novo projeto para a Paraíba. A prioridade é somar”, concluiu.

Redação

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