Disputa interna no PT/JP: Cartaxo e Cida Ramos divergem sobre tese de consenso nas prévias partidárias

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A disputa pela candidatura à Prefeitura de João Pessoa dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) tem gerado divergências entre os principais nomes da legenda. O deputado estadual e ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, declarou que a definição do Diretório Municipal do PT de marcar prévias foi precipitada. Ele revelou que irá defender um consenso por candidatura única em uma reunião virtual marcada para esta quinta-feira com Gleisi Hoffman, visando evitar as prévias.

“Eu acredito que é uma reunião importante onde vai tentar se estabelecer um consenso ou vai se estabelecer pelo menos o diálogo. Se não tem um consenso, paciência. Mas vai ser uma tentativa tanto do diretório nacional de buscar esse bom diálogo com uma direção para gente poder unificar o partido e ter uma candidatura. A meu ver, tem que ser uma candidatura forte, viável e competitiva para gente vencer as eleições em João Pessoa”, detalhou Cartaxo em entrevista à Rádio Arapuan.

Enquanto isso, 21 membros do diretório aprovaram por unanimidade a data das prévias do partido para escolha do candidato à prefeitura, revelando uma divisão interna no PT de João Pessoa.

A deputada estadual Cida Ramos, outra figura de destaque na disputa interna, criticou duramente a proposta de Cartaxo por um consenso interno do PT. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, Cida Ramos mencionou violência de gênero e desrespeito à democracia interna do partido por parte de Cartaxo.

“O PT tem prévias em caso de mais de um pré-candidato. Isso está no estatuto do partido e foi acordado pela direção nacional. Temos que respeitar a democracia interna e a decisão dos filiados. O candidato do partido terá o meu apoio e o inverso não foi dito com todas as letras e de forma clara. Irei para as prévias e vou disputar de forma tranquila, estou animadíssima. Quem vencer eu estarei no apoio”, afirmou Cida Ramos.

A deputada também criticou a tentativa de Cartaxo de pregar um consenso abstrato e impositivo, destacando que é necessário respeitar as instâncias e regras do partido. Ela ainda direcionou duras críticas ao ex-prefeito, mencionando métodos poucos republicanos e a falta de um verdadeiro desejo de construir consenso no partido.

Essas divergências internas destacam a complexidade do cenário político no PT de João Pessoa, à medida que se aproximam as eleições municipais.

 

PB Agora

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