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Discussão de políticos vai parar na delegacia

EM BAYEUX: parlamentar do PSB chama presidente do PT municipal para briga durante sessão especial na Câmara e caso vai parar na delegacia

Uma sessão solene em homenagem ao Dia Nacional do Conselheiro Tutelar quase terminou em uma tragédia ontem, quinta-feira (18), na Câmara de Vereadores de Bayeux.

 

O vereador José Eraldo (PSB), mais conhecido por “Lico” , reagiu ao discurso do ex-conselheiro tutelar e atual presidente municipal do PT, Josivaldo Albuquerque, que acusou os parlamentares de “ao invés de estarem discutindo cassação de conselheiros deveriam se preocupar com políticas públicas de crianças e adolescentes no município”.

 

“Eu acho que por isso ele deve ter se doído porque ele foi um dos responsáveis pela questão da lei que cassou os conselheiros da cidade de Bayeux”, apontou Josivaldo.

 

O ex-conselheiro faz referência ao projeto de lei nº11050/2009 aprovado pela Câmara Municipal que ao criar a nova legislação do Conselho Tutelar proibiu que conselheiros fossem filiados a partidos políticos. Josivaldo e mais dois participaram da eleição, foram eleitos e chegaram a assumir por alguns meses a função, mas a promotora Renata Carvalho da Luz ingressou com uma ação que resultou no afastamento de três conselheiros.

 

Segundo Josivaldo, o vereador Lico chegou a chamá-lo para brigar em frente ao Poder Legislativo. “Fui ameaçado por esse cidadão chamado Lico na presença de todo mundo. Disse que ia me pegar e me chamou para ir brigar lá fora. Eu acho um absurdo uma autoridade da cidade se passar para uma atitude como essa”, indignou.

 

Josivaldo disse que temendo agressões por parte do parlamentar decidiu prestar queixa na 5ª Delegacia de Bayeux.

 

O fato aconteceu na presença da Promotora de Justiça da Infância e Juventude de João Pessoa (PB), Soraya Escorel, convidada para dar uma palestra na sessão da Câmara.

 

Esse é o segundo caso polêmico que envolve um parlamentar de Bayeux. Semana passada, o vereador Roni Alencar, novo presidente da Câmara a partir de 2011, chamou o prefeito Jota Júnior de “monstro”. Os últimos fatos revelam que o Poder Legislativo municipal passa por uma grave crise institucional.

 

 

Bayeux em Foco

 

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