Em discurso histórico na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, a presidente Dilma Rousseff defendeu a criação de um estado palestino e pediu uma articulação entre os países para superar a crise econômica global e criticou a forma como as nações mais afetadas têm tratado a questão.
A presidente afirmou lamentar ainda não poder saudar o ingresso pleno da Palestina na ONU. "O Brasil já reconhece o Estado palestino como tal", disse. "Assim como a maioria dos países desta assembleia, acreditamos que chega ao momento de termos a Palestina aqui representada."
Dilma abriu o pronunciamento falando da importância de uma mulher ocupar pela primeira vez a tribuna da ONU para inaugurar uma Assembleia Geral. "Pela primeira vez na história da ONU uma voz feminina está presente na abertura do debate geral. É a voz da democracia e da igualdade. É com humildade, mas com orgulho que vivo este momento histórico. Divido esta emoção com mais de metade dos seres humanos do Planeta que, como eu, nasceram mulher e ocupam o lugar que merecem no mundo. Tenho certeza de que este será o século da mulher".
"Assim como a maioria dos países desta assembleia, acreditamos que chega ao momento de termos a Palestina aqui representada.", disseDilma abordou em seguida a crise econômica mundial. "O mundo vive um momento delicado. Enfrentamos uma crise econômica que, se não debelada, pode se transformar em ruptura sem precedentes capaz de provocar sérios desequilíbrios entre pessoas e nações, mas nunca o destino do mundo está nas mãos de todos os governantes. Ou nos unimos ou sairemos todos derrotados. Agora, o importante é encontrar soluções rápidas e verdadeiras. Essa crise é séria para que seja administrada por poucos países".
A presidente também falou sobre o desemprego no mundo. "A face mais amarga da crise se amplia. Temos 205 milhões de desempregados no mundo. É vital combater essa praga e impedir que se alastre por todo o planeta. O desemprego golpeia famílias, nossos filhos e maridos. Tira esperança e deixa violência e dor. É significativo que seja presidente de um país emergente que venha falar dessa tragédia que assola os mais desenvolvidos. O Brasil tem sido menos afetado pela crise, mas sabemos que capacidade não significa nada. Queremos e podemos ajudar os outros países", afirmou Dilma.
Jornal do Brasil
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