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Líderes pedem a cabeça de Aguinaldo da liderança da Maioria da Câmara

Sob o comando do líder do PP na Câmara, Arthur Lira (PP-AL), líderes partidários de dez legendas protocolaram ontem (05) um requerimento para que o líder da Maioria na Casa, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), seja substituído. Vale ressaltar que o deputado paraibano tem um passado de fazer inimigos na política, foi assim quando abandonou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em pleno processo de impechemaent para apoiar a ascensão do também ex-presidente Michel Temer (MDB).

Segundo fontes, o recolhimento das assinaturas ocorreu há cerca de um mês, mas o movimento “ganhou corpo” na semana passada após o DEM e o MDB formalizarem a saída do bloco comandado por Lira. O desembarque foi visto como uma derrota do parlamentar do PP, que atua como líder informal do governo na Câmara. Entre os que apoiam a iniciativa, prevalece o argumento de que Aguinaldo Ribeiro já não representa a vontade majoritária das legendas de centro. Além disso, outra justificativa seria que o parlamentar paraibano ficaria sobrecarregado com o cargo da liderança da Maioria na Câmara e com a relatoria da reforma tributária.

No requerimento, os líderes indicaram o deputado Celso Sabino (PSDB-PA), aliado de Aécio Neves (PSDB-MG), para assumir a liderança da Maioria, em um movimento para incorporar parte dos parlamentares tucanos ao bloco governista. O ato da Mesa determina que “a comunicação de indicação de líder de partido ou de bloco parlamentar ou relativa à constituição de bloco parlamentar será apresentada por meio do Infoleg Autenticador”. Ou seja, as assinaturas eletrônicas devem ser reunidas em um documento no sistema interno da Câmara. A norma passou a ser obrigatória a partir de 20 de abril.

Passado de Aguinaldo

“Vamos sair para o gabinete do presidente do partido e comunicar que o partido deliberou pelo encaminhamento no plenário do voto sim”, disse o deputado Aguinaldo Ribeiro (PB), ex-ministro do Governo Dilma e ex-líder da bancada na Câmara, ao abandonar a ex-presidente Dilma Rousseff, em pleno processo de impeachment.

‘Traidor e covarde’ essa foi a expressão utilizada pelo ex-presidente Lula, para avaliar o comportamento de Aguinaldo ao abandonar a ex-presidente Dilma. “Não foi apenas o PMDB que apunhalou a Dilma pelas costas. Se você pegar a base de alianças da Dilma, o Kassab, o Aguinaldo Ribeiro, que eram ministros, essas pessoas se acovardaram, essas pessoas, quando você chama eles para participar do Governo, eles dizem assim para você – olha, gratidão é uma coisa que a gente não esquece. A primeira coisa que eles fazem é esquecer a gratidão e viram traidores. Porque na verdade o que eles fizeram com a Dilma foi uma falta de vergonha”, disse Lula. Veja mais: https://www.pbagora.com.br/noticia/politica/lula-tacha-aguinaldo-ribeiro-de-covarde-e-traidor/

Após abandonar Dilma, Aguinaldo abraçou o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), mas também não saiu para a defesa do mesmo no desgaste que o emedebista sofreu durante seu governo e pós-governo quando chegou a ter pedido de prisão decretado pela justiça em caso de corrupção. Neste episodio nenhuma fala de Aguinaldo foi dita pela imprensa para defender o ex-aliado.

Aguinaldo e Bolsonaro – Apesar de ter sido agraciado á época com o aval do governo do presidente da República Jair Bolsonaro para assumir a liderança da Maioria na Casa, Aguinaldo foi visto pelos aliados do presidente como um ‘traidor’, por apoiar o presidente da Câmara Rodrigo Maia que provoca desgaste ao governo Bolsonaro.

 

Redação  

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