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Deputado da PB alerta que desmatamento na Amazônia, no governo Bolsonaro, pode reduzir chuvas em até 70%

Em comunicado a imprensa o deputado federal Frei Anastácio (PT) alertou que o avanço do desmatamento na Amazônia, no governo Bolsonaro, poderá causar uma catástrofe nunca vista, que é a redução no volume de chuvas anuais em até de 70%, de acordo com estudos do Instituto de Ciências da Atmosfera e do Clima do Conselho Nacional de Pesquisas de Turim (CNR-Isac) divulgados pela revista Global Change Biology.

“É um alerta gravíssimo. Os estudos mostram que o impacto da redução da vegetação altera quatro vezes mais do que os estudos anteriores mostravam. Se não criarmos políticas para combater a devastação que vem sendo feita na Amazônia, no Governo Bolsonaro, pagaremos um preço altíssimo em poucos anos”, aponta Frei Anastácio.

Bolsonaro abriu as porteiras

O deputado acusa o Governo Federal por todo esse quadro  desastroso. “Desde que assumiu o governo, Bolsonaro vem trabalhando contra o meio ambiente. Diminuiu números de operações de fiscalização do Ibama, reduziu verba para o órgão, perseguiu os coordenadores que aplicavam multa e abriu as porteiras para desmatadores, grileiros, madeireiros e garimpeiros ilegais. Isso é um ataque covarde contra a Amazônia e a todo meio ambiente. O curioso é que onde o governo colocou o exército para fiscalizar o meio ambiente, a destruição foi maior do que nas outras áreas”, observou.

O mesmo estudo, feito pelo Instituto de Ciências da Atmosfera e do Clima do Conselho Nacional de Pesquisas de Turim (CNR-Isac), na Itália, em cooperação com o Instituto Copérnico de Desenvolvimento Sustentável, da Holanda, mostram que uma das alternativas para conter esse desastre ambiental seria investir na restauração florestal.

“A população, parlamentares, ONGs e Instituições precisam entender os efeitos do desmatamento e cobrar, de forma conjunta, medidas urgentes do Governo para conter o desmatamento. Como parlamentar. Não podemos esperar que os efeitos negativos apareçam para pensar em uma solução, assim como o Governo fez durante a pandemia”, concluiu.

Redação

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