Internada no Centro Hospitalar João XXIII desde a última quarta-feira, a ex-prefeita Cozete Barbosa (PT) vem sendo acompanhada de perto por familiares, que já não escondem a preocupação com o nível de depressão em que ela mergulhou nos últimos dias.
O processo de depressão de Cozete Barbosa se intensificou desde que ela perdeu a reeleição, em 2004. Após ter assumido a prefeitura, com a renúncia do então prefeito Cássio Cunha Lima (PSDB), Cozete viu na oportunidade de sair da vice-prefeitura para o comando da segunda maior cidade do Estado um dos momentos altos de sua carreira política. “Cozete foi sempre uma batalhadora”, destaca o ex-vereador Paulo de Tarso, ex-marido.
Tarso lembra o desempenho fde Cozete Barbosa à frente do Sintab, entidade que reune os servidores da prefeitura e de municípios da região, na década de 90, e seu surpreendente resultado nas urnas, quando candidatou-se “romanticamente” ao cargo de senador, em 1998, exercendo um destacável mandato de vereadora em Campina Grande.
Ems seus dois anos de administração, Cozete Barbosa terminou por impor um fim melancólico e precipitado em sua carreira política. Denúncias seguidas de desmandos na Prefeitura terminaram se transformando em um escândalo político que passou a perseguí-la, nas barras da justiça, até a semana passada, quando foi condenada, juntamente com a ex-secretária de Finanças de Campina Grande a devolver mais de um milhão de reais aos cofres públicos.
Foi a gota d´água para Cozete Barbosa, que tinha optado pela reclusão em sua casa, no Conjunto Universitário, bairro de Bodocongó. Serviora da prefeitura, passou a ter dificuldades financeiras mergulhou num processo ainda mais acentuado de depressão. Sentindo-se isolada e sem o assédio que era alvo quando estava no poder, a ex-prefeita não se conforma com o processo de destruição de sua imagem e está psicologicamente em frangalhos.
Ao dar entrada no Hospital João XXIII na tarde da última segunda-feira, a imagem de Cozete era de quem parecia ter entregue os pontos. Segundo informações, chegou a tomar 14 comprimidos de Rivotril, um antidepressivo que, ingerido discriminadamente, pode levar à morte.
Com previsão inicial para ter deixado o hospital na última sexta-feira de manhã, Cozete só deverá voltar para casa agora na próxima segunda-feira.
PB Agora
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