Denúncia surte efeito e pacientes no Stª Isabel serão cirurgiados

Denúncia surte efeito e pacientes que protagonizaram ‘baile funk’ dentro do hospital do Stª Isabel serão cirurgiados

A denúncia veiculada ontem com exclusividade pelo portal PB Agora dando conta do ‘esquecimento’ de pacientes de pouco risco ou de risco algum na enfermaria do Hospital Santa Isabel devido à superlotação no Complexo Hospitalar de Mangabeira, mais conhecido como Trauminha, surtiu efeito e o drama dos que aguardam ser atendidos deve chegar ao fim neste sábado (16).

Nesta sexta-feira (15), um dos pacientes que está com um dos dedos da mão quebrado informou que recebeu a visita do médico nesta manhã com a boa notícia de que os procedimentos cirúrgicos dos internos da unidade serão realizados já no sábado, em uma espécie de mutirão para liberar os leitos e acabar com a angústia dos pacientes.

Com pequenas fraturas em membros do corpo, alguns pacientes estavam sendo obrigados a ficarem internados na unidade para aguardar o que classificaram como ‘um milagre’.

“Nós não estamos em estado terminal, não temos necessidade de ficar tanto tempo internado ocupando um leito por conta de um dedo da mão ou do pé quebrado, ninguém aguenta mais esperar, queremos só fazer a pequena cirurgia e voltar logo pra casa”, justificou um dos pacientes.

A situação dos pacientes só foi descoberta depois que um vídeo postado nas redes sociais mostrou os enfermos realizando um verdadeiro baile funk dentro de um dos quartos do Santa Isabel.

Nas imagens os pacientes que ocupam os leitos, alguns internados já há quase um mês, mostram disposição e desenvoltura enquanto esperam serem lembrados pelo Sistema de Saúde Municipal de João Pessoa.

O vídeo ganhou tanta repercussão que, segundo os pacientes, membros do Ministério Público e até o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo teriam visitado a unidade na tarde de ontem para verificar a denúncia do PB Agora in loco.

RESPOSTA

Em nota encaminhada a reportagem do PB Agora na tarde de ontem, a assessoria do Trauminha informou que tinha ciência do problema e da superlotação da unidade e garantiu que o hospital já estava tomando as providências para viabilizar um convênio com a rede privada para realizar as cirurgias e liberar os pacientes.