Categorias: Política

Denúncia do MP aponta que mesmo após ser preso, Leto Viana teria articulado posse de interino

PUBLICIDADE

O prefeito afastado de Cabedelo, Leto Viana, mesmo preso teria articulado a condução do então vereador Vitor Hugo, à condição de prefeito do município. A articulação também previu a posse da vereadora Geusa como vice-presidente da Câmara para que ela pudesse assumir à presidência da Casa após a posse interina de Vitor Hugo.

O fato foi revelado através de denúncia formulada pelo Ministério Público.

Quem teria ficado incumbido da articulação foi o ex-secretário de Comunicação de Cabedelo, Fabrício Magno Marques de Melo Silva.

Fabrício e Vitor Hugo, orientados por Leto, teriam combinado com os vereadores da base para que Vitor fosse escolhido presidente da Câmara e posteriormente tomasse posse na prefeitura.

Quem deu detalhes sobre a reunião para formalizar o acordo foi o vereador afastado Júnior Datelle.

"O encontro foi organizado no restaurante Picuí de Intermares e coordenado por Vitor Hugo e pelo emissário do então prefeito, o secretário de Comunicação do município de Cabedelo/PB, Fabrício Magno" diz trecho da denúncia.

No dia seguinte, Vitor Hugo foi eleito presidente da Câmara e posteriormente tomou posse na prefeitura.

Na manhã desta quarta-feira (09), o prefeito interino emitiu nota onde negou a articulação de Leto na sua eleição.

"A reunião envolvendo suplentes e vereadores ocorrida em um restaurante após a deflagração da Operação Xeque Mate não fora organizada ou comandada por Leto Viana. A iniciativa partiu do próprio Vítor Hugo, que, preocupado com os rumos da cidade, sabia que precisava da união dos parlamentares cabedelenses" diz a nota.

 

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA

 

NOTA

 

O Prefeito em exercício de Cabedelo, Vítor Hugo, reitera que a reunião envolvendo suplentes e vereadores ocorrida em um restaurante após a deflagração da Operação Xeque Mate não fora organizada ou comandada por Leto Viana.

A iniciativa partiu do próprio Vítor Hugo, que, preocupado com os rumos da cidade, sabia que precisava da união dos parlamentares cabedelenses.

Assim como esclarecido para as autoridades competentes previamente, a participação de Fabrício Magno se limitou ao auxílio nos contatos dos suplentes.

É importante lembrar que o próprio  Ministério Público afirma categoricamente que não há indícios de qualquer influência ou participação do prefeito afastado na atual gestão municipal.

A exoneração de 487 servidores indicados por Leto Viana, incluindo a do próprio Fabrício Magno e a grande maioria dos secretários municipais, foi o primeiro ato de Vítor Hugo à frente da Prefeitura, reforçando a sua independência e autonomia que o presente momento exige, assim como o seu compromisso com a probidade na gestão da administração municipal.

 

PB Agora

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Presidente do União Brasil, de CG, acredita na manutenção da aliança de Bruno com Romero: “Vem dando certo”

O secretário de educação de Campina e presidente do diretório municipal do União Brasil, Asfora…

24 de maio de 2024

Tentativa de assalto deixa dois feridos a tiros no bairro do Geisel, Zona Sul de João Pessoa

Uma tentativa de assalto realizada na tarde de ontem (23), deixou duas pessoas feridas. O…

24 de maio de 2024

Passageiro vindo do RJ é preso com 18 quilos de drogas ao desembarcar em Queimadas

Policiais da terceira companhia Independente de Polícia Militar, prenderam na madrugada de ontem (23), em…

24 de maio de 2024

Polícia prende suspeito de tentar matar mulher com 15 facadas na frente do filho em Patos

Uma operação da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) de Patos, Sertão da Paraíba, em…

24 de maio de 2024

38ª edição do Salão do Artesanato da PB vai homenagear artesãos que trabalham com madeira

Arte que expressa uma cultura. Com o tema “A arte de quem vive da fé”,…

23 de maio de 2024

Estrutura d’OMaior São João do Mundo do Distrito de Galante será entregue nesta sexta-feira

O início d’O Maior São João do Mundo em Campina Grande, no Distrito de Galante,…

23 de maio de 2024