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Daniella pedirá reunião para cobrar lei que inutiliza cédulas em casos de ataques

Diante dos repetidos casos de ataques a bancos na Paraíba, sobretudo nos municípios do interior, a deputada estadual Daniella Ribeiro (Progressistas), mais uma vez, cobra o efetivo cumprimento da lei nº 9.541/2011, que prevê a instalação de dispositivos que inutilizem as cédulas em casos de violação de caixas eletrônicos. Levantamento do Sindicato dos Bancários da Paraíba aponta que este ano foram 77 ataques, sendo a maioria deles na modalidade de explosão. Só este mês pelo menos cinco agências foram explodidas no Estado. 

 

A deputada informou que na primeira semana de janeiro vai entrar com pedido de audiência com o Governo do Estado, Secretaria de Segurança e Defesa Social, Procon Estadual e o Sindicato dos Bancários para discutir o problema e cobrar, novamente, o cumprimento da lei em questão. Ela não descarta a possibilidade de acionar o Judiciário para apurar a responsabilidade. 

“O que estamos presenciando são municípios cercados e população acuada diante dessas ações criminosas. Enquanto isso, temos uma lei estadual que é claramente descumprida. A simples instalação de dispositivos que inutilizassem as cédulas poderia coibir os ataques, uma vez que as notas não teriam validade no mercado. Contudo, mesmo passados seis anos da aprovação da lei, o Executivo continua inerte diante de sua responsabilidade de exigir o cumprimento”, destacou.

 

A deputada lamentou o clima de medo vivido pelos moradores das áreas próximas aos bancos. “É uma situação de calamidade. O cidadão se tornou refém e teme que um desses ataques tragam consequências ainda mais drásticas. No interior do Estado, as explosões a bancos têm deixado a população traumatizada. Não podemos considerar isso normal”, frisou Daniella. 

 

Economia comprometida

 

Outro ponto destacado pela parlamentar foi o prejuízo para a economia local dos municípios, após os ataques. “Sem bancos, a população é obrigada a se deslocar até outra cidade e lá mesmo faz as compras que precisa. O dinheiro acaba circulando na cidade vizinha, deixando a cidade de origem no prejuízo. Essa é uma realidade já em muitos municípios, a exemplo de Pilar, de Barra de Santa Rosa, e tantos outros”, afirmou.

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