Categorias: Política

Auxílio emergencial, comércio, CMJP e Bolsonaro na Curtas & Curtidas desta 4ª

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Seu Chico é uma daquelas pessoas que, quanto mais ranzinza, melhor fica. Proprietário de uma barraca que vende de tudo, inclusive ciência, está fechada por motivo óbvio. Não é serviço essencial para a população nesses tempos de pandemia. O que acho um erro e pretendo falar com o governador João Azevêdo para reabri-la.

Ambiente democrático e alegre, sempre vou (ia) comprar o melhor cachorro-quente da cidade. Falo sério. Uma delícia! E por lá temos contatos com todos e tudo. De juízes a geógrafos. Das meninas que fazem “ponto” na Epitácio Pessoa e vão fazer um lanche a empresários. De cientistas a loucos, seu Chico atende

Mas um momento: o problema é identificar quem é quem por lá. Só com muita observação, pois as discussões passam pelo futebol até a desconfiança que o homem nunca foi a Lua. E nem fale em política naquela ambiente. De marxistas a bolsonaristas você vai encontrar.

E seu Chico? A pessoa mais ranzinza e adorável que eu já conheci. Autodidata, nasceu na Serra da Jurema, que circunda o município de Guarabira e adjacências. Foi funcionário de Odilon Ribeiro Coutinho. Homem extremante culto, foi usineiro, empresário, advogado e escritor brasileiro. Nasceu bem ali: em Santa Rita.

Em época que não existia Google, e tendo a completa confiança do então patrão, lia seu Chico todas às revistas do intelectual. Havia acesso irrestrito à sua biblioteca, no qual se apaixonou pelo saber. Formou todos os filhos com a aposentadoria e a “coleta” da barraquinha.

E dia desses inventou um serviço de Delivery para entregar seus saborosos cachorros-quentes. Infelizmente não conseguiu um motoqueiro. Mas tudo bem. Como ele mesmo diz, atende de forma presencial em sua casa, no Bairro do Pedro Gondim.

E quem não gosta de uma boa história com um belo e saboroso lanche? Contato para a “entrega presencial” do Cachorro-Quente do Chico- Zap: 98795-5501. Tudo muito limpo, higiênico. Seguindo todos os procedimentos impostos pelos órgãos reguladores de saúde.

Cala a boca Batista! Fica em silêncio, Bolsonaro!

Em 1979 dois personagens faziam muito sucesso na telinha. Irmão Carmelo (Jô Soares) e Batista (Eliezer Motta). Cada vez que o Batista abria a boca para dar uma sugestão qualquer, o padre Carmelo dizia: “Cala boca Batista”.

Precisa-se urgente de um Irmão Carmelo no Planalto. Não para Batista e, sim, para o presidente da República, Jair Bolsonaro. A cada aparição dele em público, uma nova crise se instala.

Um delas foi e sempre será chamar a imprensa de mentirosa. Também negar que nunca houve interferência dele na Polícia Federal e proteger sua mimosa prole. Uma das últimas foi enviar um recado pouco educado, para não dizer oligofrênico, a um repórter que o interpelava, o que é próprio e legítimo da profissão jornalística.

Disse o ainda inquilino do Palácio do Planalto: “Cala a boca, cala a boca!”, para o jornalista. A pergunta é: será que o mesmo terá coragem de dar tal “ordem” quando um membro do Judiciário for ouvi-lo na “qualidade” de suposto réu? Em tempo: o cerco se fecha, enquanto o circo pega fogo no quintal dos Bolsonaro.

Um vereador franciscano

Desde que assumiu uma cadeira na Câmara Municipal de João Pessoa, em 2007, o vereador João Almeida (SD) abdicou em proventos acumulados a cifra de R$ 2 milhões. O parlamentar, que faz parte dos quadros da Polícia Rodoviária Federal, costuma dizer que seu salário, na corporação, supre de forma efetiva sua vida. Trata-se de um milagre, ou quase, já que ele poderia acumular as duas remunerações.

Fila da morte para o Auxílio Emergencial na Caixa cria mais caos que ajuda

Filas que podem chegar às Muralhas da China e serem vistas da Lua. Isso mesmo! Todas nas proximidades e (distancidades) das agências da Caixa Econômica Federal. Todo o absurdo reside no recebimento do Auxílio Emergencial das pessoas de baixa renda que vêm sendo “socorridas” pelo governo federal.

Pior: contrariando as normativas das agências reguladoras de saúde, médicos e a própria Organização Mundial de Saúde, que prega o isolamento social, as pessoas, muitas desempregadas, ficam uma sobre as outras na espera pelo “vale da morte” em período que um espirro pode infectar dezenas de humanos saudáveis com o novo coronavírus.

E foi pensando nesse país de contrates que a deputada federal Edna Henrique está defendendo que o atendimento aos beneficiários do Auxílio Emergencial deva ser descentralizado para outros bancos e instituições financeiras.

O objetivo é óbvio: evitar as filas e aglomerações que vêm ocorrendo em diversos locais do país. A parlamentar tem razão. Não se pode dar um medicamento para o paciente morrer. Isso é assassinato.

Eliabe Castor

PB Agora

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