Sob a liderança dos deputados Raniery Paulino (PMDB), e Wallber Virgolino (Patriota) a oposição ao governador João Azevedo (PSB), aproveitou a repercussão midiática do caso da Cruz Vermelha para articular a instalação, já neste primeiro semestre de atividades legislativas, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
O objetivo da CPI seria apurar supostas irregularidades em contratos feitos não só com a Cruz Vermelha para administrar hospitais do Estado, mas também com outras organizações sociais.
O novo líder da bancada afirmou que “a oposição não ficará silente em relação aos desmandos e que o papel fiscalizador e de diligenciar não será deixado às margens do Poder Legislativo”.
A CPI já conta com 12 assinaturas necessárias à sua instalação, segundo o autor do pedido, o patriota Virgolino.
Para o líder da oposição, “o governo tem que dar respostas mais concretas a esse episódio em relação ao desvio de verbas da saúde da Paraíba, que é apenas a ponta de um iceberg”, inclusive com investigação interna que requer o afastamento temporário dos implicados.
“Eu já dizia isso em 2011, quando dei voto contrário a essa alienação dos hospitais e das escolas. Nós já anunciávamos a possibilidade de acontecer esse tipo de falta de compromisso com a administração pública, como de fato aconteceu. Essa é uma peça a mais de um quebra-cabeça que começou no Rio de Janeiro e agora está na Paraíba. Essas conexões são muito mais profundas do que foi colocado na matéria do Fantástico”, atestou.
João – O governador João Azevedo (PSB), reagiu com tranquilidade as articulações oposicionistas sobre a investigação que envolve a Cruz Vermelha, na Paraíba, e disse que os parlamentares “não se pode nem julgar nem se condenar por antecipação”.
A investigação revelada na Operação Calvário cita alguns de seus auxiliares como supostos beneficiários de um esquema de propina, que ganhou notoriedade na gestão do Rio de Janeiro. “Os dois secretários citados na matéria foram objetos de um mandado de busca que o Ministério Público mandou fazer. Isso não significa, absolutamente, que há irregularidade de qualquer que seja. Não é assim que se trata as coisas, até porque os fatos que levaram a essa decisão refere-se, por exemplo, ao fato de o secretário Waldson ter sido secretário de Saúde de 2011 a 2012 e ao fato da secretária de administração ter feito à época o processo licitatório, ou seja, não se trata do trabalho feito pela Cruz em relação à Secretaria de Saúde”, disse.
Ainda segundo João, o processo está sendo tratado como precisa ser tratado. Ele ainda reiterou que o Governo do Estado não foi citado nem envolvido em completamente nada, e arrematou: “Não está em discussão o modelo de contratação das OS's, porque esse foi o modelo que tirou o Trauma do caos que ele era em 2011 para prestar um excelente serviço de qualidade. O modelo está correto, mas é preciso que se levante às questões para saber se há problemas entre a Cruz Vermelha e seus fornecedores, isso sim é que está em investigação”.
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