Crise e ausência de recursos do Governo adiaram obra do BRT, diz Cartaxo

O terceiro bloco do debate da TV Arapuan colocou os ex-aliados, Luciano Cartaxo (PSD) e Charliton Machado do PT em rota de colisão.

Charliton quis saber o porquê de a gestão municipal não ter construído o BRT, mesmo com o dinheiro em caixa, mas Cartaxo respondeu que a obra não foi feita justamente porque os recursos do governo federal não vieram.

A alegação de crise nacional, novamente levantada pelo prefeito Luciano Cartaxo, para Charliton, não foi o real motivo, mas sim a falta de capacidade adminsitrativa.

“Ninguém perde o que não tem. Ninguém devolve o que não recebeu. Elaboramos o projeto no Ministério das Cidades. Não adianta esconder que a crise existe. Não fui eu que fiz. A crise é nacional. Fizemos os investimentos, contratamos empresas e encaminhados, o ministério não enviou os recursos. Nós só começamos a obra quando o governo enviar os recursos. Quando ele liberar os recursos nós faremos. Mas em contrapartida nós investimos em mobilidade. Fizemos alargamento da Epitácio, fizemos binários, intervenções, viaduto da Geraldo Mariz”, arrematou.

A resposta não convenceu o professor Charliton, que alegou que o candidato a reeleição mentia.

“O senhor não esta falando a verdade. Olinda, uma cidade menor que JP conseguiu e JP não. O prefeito de lá teve condições de fazer e deu um passo importante. Mas eu vou explicar o que ocorreu. Agra em 2011, atendendo ao PAC da mobilidade fez o projeto. O senhor lançou o edital com dinheiro em caixa. Em setembro o TCE vetou o edital por vícios. O senhor não conseguiu resolver o edital. Em março o edital foi suspenso em definitivo e o dinheiro voltou. O seu governo sequer elaborou um edital com um dinheiro em caixa. Por isso a cidade vive de gambiarra”, rebateu.

Na tréplica Cartaxo ressaltou a boa avaliação que a gestão municipal teve e está tendo e novamente assegurou que fará o BRT assim que os recursos forem liberados.

PB Agora