Queda de braço ente oposição e situação em Campina Grande. Mais um “embate” foi travado na Câmara Municipal de Campina Grande, por dois vereadores, oposicionistas e situacionistas. E o “pano de fundo” foi a Comissão Parlamentar de Inquérito CPI dos Combustíveis, aprovada pela Casa.
Autor da proposta, o vereador Alexandre do Sindicato (PHS), reclamou da demora para o inicio dos trabalhos e em entrevista à Rádio Panorâmica FM, culpou a burocracia na Casa de Félix Araújo, e a demora da presidência da CMCG de indicar os membros, e a bancada de oposição que estaria se colocando contra a CPI.
– A CPI não foi abortada, não houve nenhum tipo de breque. O que houve foi um entrave diante dessa burocracia que nos impede de trabalhar. As sessões extras, sessões regimentais, audiências públicas e infelizmente impediu a CPI. Se tivesse ocorrido algum tipo de articulação para isso, eu seria o primeiro a ir na tribuna a denunciar o fato. Estamos aguardando a nomeação dos nomes, por parte da presidência, além de que a oposição também já se manifestou contrária a apresentar algum nome para a Comissão – disse.
Ele disse que espera que a Comissão comece a trabalhar já na próxima semana e destacou que a CPI deverá ser composta por cinco membros e os nomes devem ser escolhidos na próxima terça-feira (14) pelo plenário da Câmara.
Em reação as declarações de Alexandre, o líder da oposição, o vereador Anderson Maia (PSB), disse em entrevista a Rádio Campina FM, que a informação do governista não procede e que, se fosse assim, a votação para abertura da CPI não teria sido unânime na Casa. O soialista classificou como sendo contraditória a fala de Alexandre.
– Não procede a informação. É até contraditória a fala do vereador, porque ele, como propositor e autor, viu que a oposição foi favorável à abertura da CPI. Assinamos e aprovamos, então não haveria, por nossa parte, impedimento para que a comissão ocorresse – rebateu.
Severino Lopres
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