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Covid-19: presidente do PT/PB diz que crise no país se agrava por conta do presidente

As ações adotadas pelo Governo da Paraíba para enfrentar a pandemia da Covid-19 foram destacadas pelo governador João Azevêdo, bem como a avaliação do gestor estadual sobre as ações recentes do presidente da República Jair Bolsonaro durante entrevista ao programa 360° da CNN Brasil, nesta segunda-feira (11). Quem avaliou positivamente a entrevista do governador foi o presidente estadual do PT da Paraíba, Jackson Macêdo que enfatizou que Bolsonaro vem se demonstrando incompetente na gestão da crise.

“Concordo com o governador João Azevêdo, a crise sanitária e de saúde pública provocada pelo Coronavirus é agravada no país pelos desmandos políticos e administrativos de um presidente irresponsável, incompetente e que vira as costas para os mais pobres”, disse Jackson. Veja detalhes do post: https://www.instagram.com/p/CAD7AH1nHd-CswFiWM4cKkfqNvQaII5zBlRfEk0/

Na entrevista João, destacou a ampliação no número de leitos de enfermaria e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e a abertura do Hospital Solidário, na Região Metropolitana de João Pessoa, bem como a obrigatoriedade do uso de máscaras para conter a propagação da doença foram evidenciadas pelo chefe do Executivo estadual.

Na ocasião, o gestor também lamentou a falta de um discurso unificado e do apoio do governo federal aos Estados e municípios em meio a atual crise sanitária. “Faltou um discurso único que unificasse o país, que trouxesse esperança ao nosso povo, e liderança. Os Estados estão à mercê da própria sorte, buscando fazer a aquisição de equipamentos, com dificuldades muito grandes, com o aproveitamento por parte do mercado, elevando o preço de equipamentos e, eu espero, realmente, que encontremos uma saída para essa crise”, ponderou.

João Azevêdo reforçou a necessidade do isolamento social para evitar o colapso no sistema de saúde e afirmou que a flexibilização das medidas já adotadas pelo Governo do Estado dependerão do achatamento da curva de contaminação. “Só será possível flexibilizar quando tivermos a diminuição constante de casos, um número de leitos que ofereça garantia, principalmente, de UTI, e um score de isolamento social que justifique a medida, por isso, é importante a população permanecer em casa, pois estamos atingindo índices cada vez mais baixos. Há a necessidade de termos uma visão mais clara e consistente e precisamos de consciência coletiva, já que ainda não temos vacina, tratamento e remédios definidos para a Covid-19”, pontuouO governador defendeu uma maior rigidez no isolamento social na Grande João Pessoa, caso haja necessidade, mas considerou inviável a adoção de um ‘lockdown’, nos moldes adotados em países europeus. “Esse modelo não funcionaria no Brasil, porque seria necessário que envolvêssemos todas as forças militares, como o Exército e a Polícia Militar, enfim, toda uma estrutura que fizesse com que esse bloqueio total pudesse ser possível e sabemos que, em virtude das posições da Presidência da República e de alguns que defendem que parte da economia seja aberta, isso não vai ser possível. Na Paraíba, se for preciso endurecer, faremos isso, porque é a única forma de enfrentarmos essa situação com a coragem que o momento requer”, argumentou.

 

Redação

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