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Congresso quer Reforma política antes da previdenciária

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 Em que pese à pretensão do governo de acelerar a apreciação da reforma da Previdência, deputados e senadores tem em foco outra prioridade: a votação da reforma política, devido à aproximação do mês de outubro, prazo máximo para serem definidas as novas regras que passarão a valer já para a eleição de 2018. Essa posição é defendida pelo líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Efraim Filho (DEM).

Efraim justifica sua posição, destacando que os parlamentares estão mais propensos a apreciar a reforma política, em detrimento da reforma previdenciária: o prazo para alterar a lei eleitoral se encerra em 7 de outubro. E esse é um pensamento convergente com o do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM). Na discussão da proposta, estarão temas como parlamentarismo, cláusula de barreira, fim das coligações e voto distrital misto.

Efraim Filho (PB), foi enfático ao dizer que o modelo atual está exaurido, esgotado e que ninguém defende a permanência do que está posto hoje. “Este é o ponto de partida. O ponto de chegada vai ser fruto dos debates”, afirmou. Efraim Filho posicionou-se a favor do distritão e contra a lista fechada. “A melhor decisão é aquela mais simples para o eleitor, que os eleitores saibam em quem estão votando e que ganhe aquele que recebeu maior apoio popular, o voto majoritário”, disse.

Questionado sobre o porquê da defesa do distritão, ele disse que este é o tipo mais simples. “O eleitor se questiona porque um candidato que teve mais votos não é eleito e um outro entra carregado, muitas vezes, por um campeão de votos, comprometendo a representatividade”, explicou, para completar: “É por isso que defendo o voto majoritário, o distritão, no qual vence quem tiver a maioria dos votos”.

Para o líder do Democratas, a tarefa do Congresso é definir o modelo da reforma política. Ressaltou, no entanto, que a reforma precisa deixar o mandato do político mais perto daquilo que a sociedade quer de seu parlamentar.

Efraim Filho também falou sobre as manifestações de ontem, contrárias à reforma da Previdência. “O Parlamento é a casa do povo e deve ver o que o povo vê, ouvir e sentir a voz das ruas. Fruto deste diálogo com a sociedade é que aperfeiçoamentos serão feitos nas propostas em discussão na Câmara”, afirmou.

Redação

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