A prisão, seja onde for — até mesmo nos países europeus de sistemas jurídicos mais respeitados —, nunca é um bom lugar. Agora, Fernando Collor de Mello, após anos de batalhas judiciais, experimenta o amargo gosto da privação de liberdade.
É irônico: enquanto Collor amarga sua queda, muitos outros que saquearam os cofres públicos continuam livres, desfrutando do poder, do prestígio e dos prazeres que a corrupção lhes proporcionou.
A verdade é dura: a política brasileira continua a ser um espelho de contrastes vergonhosos. A mão da Justiça, muitas vezes firme com alguns, parece surpreendentemente branda com tantos outros. A seletividade escancara a fragilidade de um sistema que ainda precisa amadurecer.
No final das contas, o episódio de Collor não é apenas sobre ele. É sobre o Brasil. Sobre a luta incessante entre a esperança e a decepção.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro
@elciojnunes
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