O empresário Ronaldo Cunha Lima Filho, irmão do Senador e candidato à reeleição Cássio Cunha Lima (PSDB) publicou em suas redes sociais informação inverídica sobre o candidato a Senador pelo PSB, Veneziano Vital. A publicação veio dois dias após a divulgação da pesquisa Ibope e um dia após a divulgação da pesquisa Datavox, ambas atestando um crescimento substancial da candidatura de Veneziano.
O fato, ao que tudo indica, incomodou os cassistas e coube a Ronaldinho publicar matéria atrasada, do ano de 2015, informando que Veneziano seria campeão de processos no Supremo Tribunal Federal – STF. Porém, certidões emitidas pela Justiça Eleitoral e pelo próprio STF, a que o portal teve acesso, mostram que não há um só inquérito tramitando na Corte Suprema que envolva Veneziano.
Para que o leitor possa entender, existiam no STF 28 processos contra Veneziano, todos usados pela oposição, como discurso, nas campanhas passadas, para tentar macular a sua imagem. Tanto que o mote das duas últimas campanhas era afirmar que Veneziano respondia a vários processos, o que ensejaria dúvidas na população quanto à conduta do ex-prefeito de Campina Grande.
Porém, depois da última campanha, os processos começaram a ser analisados pelo STF e dos 28 processos, 26 foram arquivados pelo próprio STF por “inexistência de mínimos indícios” que pudessem incriminar Veneziano e um foi suspenso. Ou seja: as ações foram usadas como discurso pela oposição, mas na verdade, elas não tinham qualquer consistência.
O único processo que restou foi devolvido à primeira instância e tem conteúdo similar aos que foram arquivados, o que leva a defesa de Veneziano a crer que seguirá o mesmo destino. No STF, segundo as certidões que estão divulgadas pelo portal nesta matéria, nada mais consta em relação a Veneziano, que está com a Ficha Limpa para a disputa eleitoral deste ano.
Cássio no STF
O que Ronaldinho não disse em sua publicação é que o irmão, Cássio Cunha Lima, este, sim, responde a processo no STF. Trata-se do Inquérito 4.386/2017 – STF, em que Cássio é investigado porque, segundo o Ministério Público, em 2014 ele solicitou e recebeu, por meio de um intermediário de nome “Luis”, o valor de R$ 800.000,00 (Oitocentos Mil Reais).
O dinheiro, segundo o processo do STF, “foi repassado ao Senador da República Cássio Rodrigues da Cunha Lima, então candidato ao Governo do Estado da Paraíba, com a expectativa de receber futura contrapartida e de realizar obra de saneamento naquele estado, caso Cássio se elegesse Governador”.
A operação, implementada pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, não foi contabilizada e está indicada no sistema “Drousys”, com a identificação do beneficiário pelo apelido de “Prosador”. Diante destas informações a que o portal teve acesso, pode-se afirmar que o tiro de Ronaldinho saiu pela culatra. E acabou acertando o próprio irmão.
Redação
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