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Candidato do PSOL critica as ‘máquinas eleitorais’ e diz que instrumento destrói conceito de ‘política’

O candidato a deputado federal pelo PSOL, José Rodrigues, criticou, em sua página oficial de campanha, as máquinas eleitorais violentas impostas hoje na política brasileira. De um modo geral, o instrumento destrói do verdadeiro conceito de Política.

Confira

Máquinas eleitorais violentas foram criadas no Brasil para destruir o verdadeiro conceito de Política.

A destruição do conceito de Política como prática de se reforçar a participação dos cidadãos nas decisões do governo já é reconhecida não só no Brasil, mas em várias partes do mundo. Com isto, para boa parte da sociedade, Política é coisa suja, quando deveria representar a verdadeira participação dos cidadãos nas decisões de se resolver os graves problemas sociais.

Máquinas eleitorais violentas foram criadas no Brasil para destruir o verdadeiro conceito de Política. Elas são responsáveis por um processo cruel de alienação dos cidadãos, tendo já criado a imagem de que candidatos que as combatem, dentro ou fora delas, dificilmente serão eleitos. O debate de idéias parece não interessar mais a ninguém, com o desaparecimento do exercício da cidadania, que tem se limitado ao ato de votar, sob o controle destas máquinas ornamentadas de perversidades.

Contudo, quem se candidata combatendo estas máquinas eleitorais dominantes já sabe que as chances de ser eleito são mínimas e está convencido de que a participação na Política é mais para denunciar e mostrar para a sociedade a necessidade de se recuperar o conceito de Política. É como se fosse um trabalho de evangelização e deve ser enfrentado por aqueles que se preocupam com as desigualdades sociais, as precárias condições de saúde e educação, a fome e as graves injustiças sociais.

É bom lembrar que estas máquinas funcionam nos moldes, práticas e táticas do crime organizado. Tanto é assim que fraudes nas eleições no Brasil não são coisas abstratas. É uma realidade histórica e vergonhosa. Além disto, a compra do voto alimenta a figura histórica e sebosa dos chamados cabos eleitorais, que se multiplicam a cada eleição que se passa, como executores de um crime em que os mandantes, historicamente reconhecidos como coronéis, hoje tentam demonstrar que são pobretões, ao apresentarem à Justiça Eleitoral a sua declaração de bens. Nos tempos atuais a compra de votos já é feita em praça pública, conforme noticiários da imprensa nas eleições passadas aqui na Paraíba. Estes mandantes, responsáveis pela compra de votos, em geral são ricos e poderosos e debocham da própria justiça. Em outros casos, utilizam o próprio dinheiro público para fazerem as suas campanhas eleitorais.

Infelizmente, sempre se tentou jogar a culpa pela venda de votos nas classes mais pobres, como se só elas vendem o voto no Brasil. Nos dias de hoje as estatísticas mostram que o maior percentual de venda de votos é feito pela classe média, que, além de vender o voto, atua como cabos eleitorais inescrupulosos. Por fim, por mais que se deseje que as eleições no Brasil sejam uma festa cívica, elas são caracterizadas por fraudes, compra de votos e abuso de poder econômico, que resultam de máquinas eleitorais das mais violentas do globo terrestre, já que o interesse é o processo de alienação da sociedade e o estrangulamento de qualquer tentativa que leve a sociedade a pensar livremente e participar da vida política deste país.

Desperta Paraíba! É Preciso Mudar.

 

 

Redação com joserodrigues5020.com

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