Categorias: Política

Candidata do PSTU diz que postulação é “um processo de rebelião dos trabalhadores”

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A candidata do PSTU, Rama Dantas, foi a última entrevistada da rodada de entrevista, realizada pela Rádio Campina FM, com os nomes que se colocam ao governo do Estado para as eleições deste ano.

Já passaram pelo estúdio os candidatos Tarcio Teixeira, João Azevedo e Luciano Cartaxo. O senador José Maranhão teve que desmarcar a sabatina devido a uma agenda partidária em Brasília.

Em sua participação, Rama Dantas contou sobre o projeto do PSTU ao governo da Paraíba. Segundo ela, o projeto não é apenas da Paraíba, mas  que tem representações em outros estados, assim como à presidência da República.

Dantas ressaltou que é um chamamento para que os trabalhadores se rebelem contra a classe patronal e contra o governo e reivindique melhorias e garantias de direitos.

– É um processo de indignação da classe trabalhadora, do povo empobrecido, pois sabemos que só eles podem mudar as suas vidas. Hoje temos apenas dois tidos de candidaturas: a que representa os interesses dos banqueiros e empresários, e a nossa, que luta pelos direitos dos trabalhadores – disse.

Questionada sobre os motivos dos partidos ditos defensores dos trabalhadores não elegem tantos representantes no país, Rama Dantas disse que o processo eleitoral brasileiro tende a beneficiar os partidos tradicionais e,que as candidaturas de esquerda ficam marginalizadas, o que faz com que os trabalhadores não conheçam as propostas dos mesmos.

– As mídias fazem propaganda negativa em relação às candidaturas de esquerda e, para que cheguemos no trabalhador, no povo pobre, é muito difícil. O processo eleitoral desse país é uma troca de barganha e as pessoas vivem em situação precária, acreditando que vão mudar suas vidas trocando seu voto por qualquer coisa. Não queremos apenas o voto, mas que os trabalhadores precisam se organizar e criar processos de rebeliões, processos populares e aí vão mudar suas vidas. Só existem conquistas de direitos quando se vai às rua, se faz greve – disse.

As informações são da Rádio Campina FM

 

 

Redação com Paraibaonline

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