Em entrevista à uma emissora de rádio de Campina Grande, o vereador Napoleão Maracajá (PT) falou sobre as eleições municipais em Campina Grande, onde reconheceu, que só uma saída para derrotar o atual prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil), a união das oposições. Em rebate, o deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Campina Inácio Falcão (PCdoB) voltou a dizer que o fórum Pró-Campina não espera pela decisão de Romero Rodrigues (Podemos) para poder lançar candidatura de oposição.
Segundo Napoleão, que trocou recentemente o PCdoB na cidade, partido pelo qual militou por muitos anos, sendo iclusive eleito vereador, pelo PT, afirmou que ou as oposições saem unidas com uma única candidatura ou não há chances de vencer o gestor que tem, ao seu favor, o gerenciamento da máquina pública. O petista também disse que as oposições erraram ao não deixar claro qual seria o nome que iria representar as oposições já no ano passado. “A oposição só tem uma chance em Campina Grande de ter sucesso que é permanecer unida. As oposições, no plural. Fora isso, qualquer que seja o candidato está fadado ao fracasso porque a máquina municipal é muito forte. Ninguém isolado é capaz de vencer essa eleição. Se as oposições tiverem responsabilidade elas se encaminharão. Penso que as oposições cometeram o erro não tendo uma definição do candidato ainda no ano passado, mas é possível que uma candidatura unida das oposições possa ter chance de ganhar as eleições”, afirmou o petista, cujo a sigla em última reunião, reforçou sua sinalização pró-candidatura própria na pessoa do professor Marcio Caniello.
Em rebate Inácio Falcão (PCdoB) voltou a dizer que o fórum Pró-Campina não espera pela decisão de Romero Rodrigues (Podemos) para poder lançar candidatura de oposição. “Para a pessoa participar do fórum, já era para ter tido a iniciativa de discutir alguns pontos da atual gestão. Então, independentemente do posicionamento de Romero, o fórum seguirá com uma candidatura. Se ele quer ser candidato da oposição, vai ser por outro bloco de oposição”, finalizou Inácio.
Redação
