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Buarque defende candidatura, mas crê em apoio do PDT a Dilma

 Defensor de uma candidatura própria à Presidência, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) acredita que o seu partido deve acabar apoiando a reeleição da presidente Dilma Rousseff. “A única possibilidade de não apoiá-la é o lançamento de um candidato próprio”, afirma. O PDT controla o Ministério do Trabalho. Buarque defende uma mudança na lei eleitoral para obrigar todos os partidos a lançarem candidatos nas eleições majoritárias. Para ele, as alianças deveriam ser permitidas apenas no segundo turno, como uma forma de acabar com as legendas de aluguel. Mesmo que apoie a petista, Buarque acredita que o partido vai se coligar nos estados com partidos de oposição. “Enquanto não houver uma reforma política, teremos de fazer alianças diferentes em todos os lugares”, afirma.

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O senador garante que não quer ser candidato. Ele ficou na quarta colocação na eleição de 2006, vencida pelo presidente Lula, de quem havia sido ministro. Como possíveis presidenciáveis, cita o colega de bancada Pedro Taques (MT) e os deputados Reguffe (DF), Vieira da Cunha (RS) e André Figueiredo (CE), líder do partido na Câmara. Os três primeiros são possíveis candidatos em seus estados e nenhum deles é nacionalmente conhecido. No ano passado, Buarque chegou a dizer que aceitaria ser vice do presidenciável Eduardo Campos (PSB), apesar de não se considerar o nome ideal para a disputa. Ele também é tido como próximo à senadora Marina Silva, líder da Rede, filiada ao PSB e possível candidata a vice na chapa de Campos. Para ele, no entanto, os dois ainda não apresentaram nada que possa ser considerado uma reforma real na política.

Perto de Dilma

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, já afirmou que considera “difícil” o partido não apoiar a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Segundo o ex-ministro, a decisão será tomada em escala nacional, por maioria. Depois os diretórios estaduais terão de acatar.

Pretendentes iam chamar Chioro

Os dois candidatos que, aparentemente, tinham mais chances de suceder o ministro da Saúde, Alexandre Padilha – o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, e o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães – pretendiam convidar o secretário da área em São Bernardo Campo, Arthur Chioro, para assumir o cargo de secretário-executivo do ministério, caso vencessem a disputa. Chioro virou a terceira via e foi o escolhido. Mozart Sales tinha o apoio de Padilha e Helvécio, mineiro, era defendido por Fernando Pimentel, ministro da Indústria e Desenvolvimento. Se quiser retribuir a gentileza – e ser justo – Chioro terá de ter dois secretários-executivos.

Biscaia: deputados são contra reforma

Fora da política partidária e de volta ao Ministério Público do Rio, o procurador Antônio Carlos Biscaia está convencido de que a convocação de uma Assembleia Constituinte exclusiva é a única forma de se fazer uma reforma política que reduza os abusos de poder político e econômico nas eleições. Com experiência de ex-deputado federal, ele afirma que os políticos não vão mudar um sistema que hoje os beneficia. “É triste porque vai afastando as pessoas de princípios da política”, diz.

“A política está contaminada pelo poder econômico”

A solução, para Biscaia, é a convocação de uma assembleia que dure dois anos e cujos integrantes não poderão ser candidatos nas eleições logo depois. “Os eleitores priorizam o Executivo e não dão importância para a disputa pelo Legislativo. O resultado é que se formam as bancadas de todos os interesses econômicos. Só a bancada da cidadania é minoria”, afirma.

Arthur Pinto Júnior, promotor de Justiça de São Paulo, considerando “estranha” a ação da polícia na cracolândia: “Estou há 26 anos no Ministério Público e não me recordo de o Denarc usar viatura para fechar rua e lançar bombas contra pessoas”

Ig

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