O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), afirmou nesta segunda-feira (24) que não teme a instalação das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) protocoladas pela oposição na Câmara Municipal. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Rádio Caturité FM, o gestor disse que todos os dados da administração são públicos e que a gestão está preparada para participar de qualquer debate.
Bruno ressaltou que a prefeitura avançou em várias áreas, mas reconheceu desafios na saúde.
“Não tenho receio algum, porque os dados são públicos, não há como esconder a realidade dos fatos. Avançamos muito em educação, infraestrutura e conforto para alunos e professores. Mas, indiscutivelmente, a saúde é um ponto de desafio, e isso não pode ser relegado a um segundo plano”, declarou.
O prefeito criticou o comportamento da oposição na condução dos pedidos de CPI, afirmando que houve incoerência.
“Na quarta eles protocolaram um pedido e, na quinta, nem sequer foram ao plenário. Se eu, na oposição, tivesse protocolado uma CPI, faria dela um verdadeiro palanque de debate. E o que vimos foi o contrário”, disse.
Segundo ele, os oposicionistas recuaram ao perceber a amplitude da investigação.
“Talvez tenham se dado conta de que, ao chamarem de ‘CPI da saúde’, abririam investigação sobre todas as emendas e recursos, desde o passado até hoje. ‘Todos’ são todos — não deixa margem para interpretação. E talvez tenham percebido o tamanho do problema que criaram para si mesmos.”
Críticas ao governo estadual
Bruno também acusou a oposição de agir com “indignação seletiva”, ao, segundo ele, ignorar problemas graves na saúde estadual enquanto intensifica críticas à gestão municipal.
“Querem fazer um cavalo de batalha com algum ponto administrativo da Secretaria de Saúde de Campina Grande, mas ficam calados quando se trata do Estado”, declarou.
Ele lembrou episódios como uma cirurgia realizada na perna errada no Hospital de Trauma de João Pessoa, casos de perda de visão em mutirões de saúde e o rompimento de um reservatório da Cagepa que deixou danos e resultou em morte.
“Quando um reservatório de milhões de metros cúbicos de água se rompe, destrói casas, compromete sistemas inteiros e mata uma pessoa, há um silêncio ensurdecedor. Mas quando um cano se rompeu na obra do Parque Evaldo Cruz, fizeram um escândalo, sendo algo resolvido em meia hora.”
Bruno concluiu reiterando que a gestão está aberta a prestar todos os esclarecimentos.
“É essa indignação seletiva, essa hipocrisia que faz juízo de valor. Por isso, não tenho problema algum em debater qualquer assunto. Transparência sempre foi a orientação para nossa bancada.”
Redação
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